Gabriely Cristina, 26 anos, de Cajati, no Vale do Ribeira, conquistou, em maio deste ano, o Campeonato Brasileiro de jiu-jitsu e, em novembro, ficou com o vice-campeonato Sul-Americano da modalidade. As conquistas, para ela, são a realização de um sonho. Só que a falta de patrocinadores para apoiar a prática do esporte dificultam o avanço de sua carreira como lutadora.
"A maior dificuldade são os patrocínios com certeza. É muito difícil se manter somente treinando como atelta, explicou em entrevista para A Tribuna On Line.
Mesmo como pouco apoio e morando longe dos grandes centros, a lutadora da equipe Zenith conquistou 21 medalhas na temporada.
Mãe lutadora
Além de treinar e trabalhar em dois lugares diferentes, Gabriely ainda precisa cuidar de seu filho, de oito anos. Questionada sobre como ela lida com todas estas situações, a lutadora explicou um pouco de como funciona a sua rotina diária.
"Eu começo a treinar às 6 horas e depois vou para o meu primeiro emprego, em Jacupiranga. Fico lá até às 17h30. Depois, busco meu filho na escola e o levo para a academia onde trabalho como recepcionista. Como trabalho em academia, aproveito para treinar um pouco mais à noite", completou.