Campeã brasileira de jiu-jitsu celebra títulos e revela dificuldade no esporte

Gabriely mora em Cajati, no Vale do Ribeira, e trabalha em dois empregos para conseguir se manter e cuidar de seu filho

Por: Diego Palma  -  28/12/18  -  09:22
Lutadora sendo homenageada pelas conquistas no esporte
Lutadora sendo homenageada pelas conquistas no esporte   Foto: Prefeitura de Jacupiranga/Divulgação

Gabriely Cristina, 26 anos, de Cajati, no Vale do Ribeira, conquistou, em maio deste ano, o Campeonato Brasileiro de jiu-jitsu e, em novembro, ficou com o vice-campeonato Sul-Americano da modalidade. As conquistas, para ela, são a realização de um sonho. Só que a falta de patrocinadores para apoiar a prática do esporte dificultam o avanço de sua carreira como lutadora.


"A maior dificuldade são os patrocínios com certeza. É muito difícil se manter somente treinando como atelta, explicou em entrevista para A Tribuna On Line.


Mesmo como pouco apoio e morando longe dos grandes centros, a lutadora da equipe Zenith conquistou 21 medalhas na temporada.


Mãe lutadora


Além de treinar e trabalhar em dois lugares diferentes, Gabriely ainda precisa cuidar de seu filho, de oito anos. Questionada sobre como ela lida com todas estas situações, a lutadora explicou um pouco de como funciona a sua rotina diária.


"Eu começo a treinar às 6 horas e depois vou para o meu primeiro emprego, em Jacupiranga. Fico lá até às 17h30. Depois, busco meu filho na escola e o levo para a academia onde trabalho como recepcionista. Como trabalho em academia, aproveito para treinar um pouco mais à noite", completou.


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