Bicampeão mundial de SUP Surfe, Luiz Diniz mira medalha no Pan 2019

Classificado para a competição, o guarujaense explicou um pouco sobre sua preparação e falou sobre seu calendário no ano que vem

Por: Caíque Stiva  -  26/12/18  -  11:02
Luiz Diniz conquistou o bicampeonato mundial de SUP e Paddleboard
Luiz Diniz conquistou o bicampeonato mundial de SUP e Paddleboard   Foto: Sean Evans/ISA

O surfista Luiz Diniz, de Guarujá, teve um ano especial em 2018. Além de faturar o seu bicampeonato mundial de Stand Up Paddle (SUP), em novembro, o atleta ainda conseguiu uma vaga para a disputa dos Jogos Pan-Americanos do ano que vem, em Lima, no Peru.


Em conversa com A Tribuna On-Line, Diniz contou que iniciou o ano com todos estes objetivos em mente, mas que não foi fácil chegar onde chegou.


"Logo que 2018 começou, eu estabeleci minhas metas e já sabia que queria me classificar para o Pan-Americano de 2019, já que é a primeira vez que o SUP Wave entra para o ciclo Olímpico. Então, passei o projeto para os meus treinadores e preparadores físicos e, consequentemente, começamos a trabalhar e participar das competições para conseguir a vaga no campeonato da ISA (Associação Internacional de Surfe, na sigla em inglês) novamente. Depois, eu me internei na academia e comecei a treinar intensamente", explicou.


Em 2019, o bicampeão mundial já sonha com vôos mais altos no esporte. Segundo ele, há duas competições principais no seu calendário do ano que vem.


"Estou bem focado para o Pan-Americano. Espero conseguir realizar este feito e trazer esta medalha para o Brasil. Também vou participar do Circuito Mundial de SUP Wave, que é outro grande objetivo", disse.


Celeiro de atletas


Criado nas ondas das praias de Guarujá, Luiz Diniz exaltou a importância da cidade para o surfe brasileiro. Para ele, a presença de grandes nomes do esporte na cidade ajuda a incentivar ainda mais os jovens atletas. No entanto, ele ainda acredita que há muito a ser feito para que a região seja ainda mais expressiva no cenário mundial.


"Guarujá é um celeiro. Em qualquer horário que você treina por lá, você vai encontrar profissionais e atletas das categorias de base. Com esse alto nível, um acaba ajudando o outro e o surfe acaba crescendo. O que me deixa chateado é que falta incentivo aos atletas. Eu vim da comunidade e tive muita dificuldade para chegar onde eu cheguei. Creio que se houver um investimento maior nestas cidades, muitos jovens vão sair de caminhos errados e focar no esporte", concluiu.


Logo A Tribuna
Newsletter