
Atletas da Fupes-Santos devem obter bonsa resultados em terras chilenas ( Foto: Divulgação/PMS )
Chegou a hora dos representantes paralímpicos da Fundação Pró-Esportes de Santos (Fupes) entrarem em ação no Chile. A Cidade terá cinco atletas e quatro técnicos nos Jogos Parapan-Americanos 2023, que começam nesta sexta-feira (17) e vão até 26 de novembro.
Fazem parte desta lista: Beth Gomes e Vanessa Cristina e os técnicos Eduardo Leonel e Rosiane Farias, no atletismo; Jennyfer Parinos, Carlos Eduardo Freire e a técnica Maiza Mota no tênis de mesa; e Nathan Torquato, no taekwondo, além do técnico Cláudio Diegues, cno ciclismo.
Campeã paralímpica do lançamento de disco, Beth Gomes, que neste ano venceu o Mundial de Paris e bateu recorde mundial nesta modalidade (classe F53) e no arremesso de peso, deve brilhar no Chile. A santista também disputa no lançamento de dardo, prova que também é detentora do recorde mundial
Já Vanessa Cristina, que disputou os Jogos Paralímpicos de Tóquio, defenderá o País nos 100m, 400m e 1.500m. Outra estrela em ação é Nathan Torquato. Em 2021, ele se tornou o primeiro atleta da história do taekwondo campeão paralímpico e bronze no Mundial, disputado em Istambul, na Turquia. Nathan ainda foi eleito pela World Taekwondo (WT) o melhor atleta masculino do Mundo.
A santista Jennyfer Parinos é detentora de duas medalhas de bronze nos Jogos Paralímpicos no tênis de mesa (Rio 2016 e Tóquio 2021) nas duplas. Em agosto deste ano, brilhou no Aberto Paralímpico Fa40 da Tailândia ao conquistar a medalha de ouro nas duplas (categoria WD20) e a prata no individual (classe 9).
Ela estará ao lado de uma grande promessa da modalidade, Carlos Eduardo Moraes, o Cadu, (29º do ranking da classe 5), que atravessa excelente fase. No individual, faturou ouro na Copa Tango, relevante competição internacional disputada no início de outubro, na Argentina. Nas duplas, ganhou bronze na categoria MD8, atuando em parceria com o colombiano Luis Henao.
O ciclismo paralímpico brasileiro terá no comando o técnico da Fupes Cláudio Diegues, que também esteve nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, em 2021. Vitorioso como atleta e técnico na categoria convencional, Cláudio foi técnico da seleção brasileira de ciclismo e, em 2008, a Confederação Brasileira pediu para que ele migrasse para trabalhar com paratletas.
“Tenho certeza de que nossos atletas vão trazer bons resultados e medalhas para a nossa cidade. Vamos torcer bastante para eles e para nossos representantes que fazem parte da comissão técnica da seleção brasileira em diversas modalidades no Parapan”, disse o diretor-presidente da Fupes, Fred Monteiro.
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