Destaque na quadra e no 3x3, santista participa de torneio na casa do Detroit Pistons

Renan Brenguere foi um dos quatro brasileiros convocados para o Detroit Pistons 3-on-3 Tournament, competição da NBA

Por: Nathalia Perez & De A Tribuna On-line &  -  15/07/19  -  18:15
  Foto: Divulgação/Renan Brenguere

Destaque no basquete de quadra e no 3x3, o santista Renan Brenguere, de 27 anos, participou do Detroit Pistons 3-on-3 Tournament, competição da NBA realizada na Little Caesars Arena, casa da franquia de Michigan, no último fim de semana. Ele foi um dos quatro brasileiros convocados para o torneio, que reuniu os principais times do mundo.


Renan representa as equipes Santos/Memorial/Fupes (time de quadra) e Santos 013 3x3 Memorial, mas, nos Estados Unidos, ele esteve com o São Paulo City, único time do Brasil a marcar presença na competição de basquete 3x3. A formação ainda contou com um jogador do Underdogs VQ, um do Cerrado e um que atua em um time americano.


"Apareceu o convite [para o torneio] na semana retrasada. Foi tudo muito rápido. A federação internacional mandou um convite para a organização do Brasil, e uma equipe de São Paulo se juntou e me convidou. Compramos passagens na sexta-feira passada", contou Renan à Tribuna On-Line.


Esta foi a primeira disputa internacional do jogador, que está no basquete convencional há anos, mas só entrou para o 3x3 em 2017. "Está virando uma febre nacional. Virou um esporte olímpico. Peguei paixão pelo esporte, que é totalmente diferente, mais dinâmico, muito rápido e que exige muito a parte física dos atletas", relatou ele, que também trabalha como personal trainer em uma academia. "No Brasil, é muito difícil só viver do esporte".


Em 2015, ele teve a oportunidade de acompanhar treinamentos na Carolina do Norte, onde o astro Michael Jordan teve formação. "Eu e minha equipe fizemos um amistoso na quadra do Charlotte Hornets, fomos em um jogo da NBA. Também tivemos treinos com técnicos americanos".


Influência dos pais


A relação de Renan com a bola laranja é decorrente de laços sanguíneos. Seus pais praticavam a modalidade desde jovens, conforme relata o atleta. Uma semana antes do casamento deles, porém, seu pai, Augusto Santos da Silva, sofreu um acidente de moto, o que o obrigou a amputar metade da perna esquerda. 


Foi aí que começou sua história no esporte adaptado, no basquete em cadeira de rodas. "Ele foi oito vezes campeão paulista como técnico e, em 1994, foi chamado para treinar a seleção brasileira. Então, desde criança, eu sempre acompanhei ele, ficava na cadeira de rodas brincando com a bola junto com os atletas dele".


Logo A Tribuna
Newsletter