O candidato a prefeito de Santos, Dr. Marcio Aurélio (PDT), reforçou, nesta segunda-feira (19), em evento realizado pela Associação Comercial de Santos (ACS), que suas prioridades para a cidade serão: saúde, saúde e saúde. Entretanto, o médico ressaltou, não se tratar só de um cuidado com o físico, mas com o mental e social – envolve educação, qualificação e geração de emprego. Para ele, é possível dar uma resposta à população e melhorar deixar nenhum ponto de lado.
Aurélio é o terceiro candidato a participar do evento realizado pela ACS, que tem parceria com o Grupo Tribuna e a Associação dos Empresários da Construção Civil da Baixada Santista (Assecob). Médico de formação, ele demonstrou preocupação com a educação e a gestão na área da saúde.
O candidato ressaltou que nenhuma canetada vai resolver a situação da cidade e que é preciso se reunir com empresários, sindicatos, associações de bairros e movimentos sociais para discutir o que pode ser feito e facilitar as ações.
Ainda sobre educação, uma das propostas de Aurélio é a criação de uma TV municipal para servir de complementação pedagógica. Ele ressalta que hoje 2% dos jovens da cidade não frequentam as escolas, e garantiu que é possível mapear e mudar essa realidade. Tirar crianças e adolescentes das ruas com atividades que ocupem o tempo.
4ª revolução
Em algumas oportunidades o candidato falou na 4º revolução e um mundo cada vez conectado. Ele defendeu a qualificação dos moradores para deixá-los aptos ao mercado de trabalho. Aurélio entende que a criação de uma universidade pública virtual pode contribuir nesse processo. Ele citou o Porto de Santos como exemplo de setor em transformação.
Porto de Santos
Ainda sobre o cais santista, o candidato disse que, hoje, os gestores se reservam à administração municipal e não atuam no Porto, por estar sob o guarda-chuva da União.
Para ele, o complexo está inserido no município e causa impactos na cidade. Portanto, defende uma maior atuação da Prefeitura, cobrando, por exemplo, questões relacionadas à dragagem que, segundo ele, impactam na orla da praia.
Questionado a respeito do Imposto Sobre Serviços (ISS) cobrado das empresas portuárias, Aurélio disse que não há como garantir a redução dos 5% para 3% ou qualquer mudança sem avaliar os impactos nas contas públicas.