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[[legacy_youtube_oKsrce8jIP0]] Quem passa pelo viaduto Mário Covas, localizado na saída de São Vicente, já viu diversas pessoas em situação de rua. A paisagem está ‘recheada’ de tristes histórias de indivíduos que vivem em situações precárias na parte inferior da construção, sendo que muitos deles estão no mundo das drogas. A equipe de A Tribuna foi até o local em horários diferentes do dia e captou imagens assustadoras. Além disso, conversou com moradores da cidade que são engajados em causas locais e com a prefeitura. Confira a videorreportagem acima. <a href="http://atribuna.com.br/assine" aria-label="Clique e Assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe acesso completo ao Portal e dezenas de descontos em lojas, restaurantes e serviços!" target="_blank" rel="noreferrer">Clique e Assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe acesso completo ao Portal e dezenas de descontos em lojas, restaurantes e serviços!</a> Em entrevista com o empresário Jailson Mariano, que é membro do grupo “Orgulho Vicentino”, que atua em cima de problemas do cotidiano da cidade levando-os até a prefeitura, ficou explícito o desespero da população local sobre o problema.  “Infelizmente, sabemos que as pessoas precisam se abrigar, e os viadutos muitas vezes são lugares ‘propícios’ para que isso aconteça, mas a cidade de São Vicente está uma bagunça”, exclama. “A nossa cidade, que já não tem uma entrada ‘diferenciada’ como as outras, tem apenas um desvio à direita. Hoje, além dos moradores de rua, podemos ver pessoas se drogando. Estamos criando uma cracolândia!”.  E o comerciante Pedro Garbo, que também é membro do grupo, além de expôr o seu pensamento sobre a situação, deu sugestões para uma tentativa de melhora do quadro. “Como morador de São Vicente, vejo o aumento [dos casos] de pessoas em situação de rua, morando embaixo de marquises ou até mesmo se abrigando em palafitas nos viadutos. Vejo total descaso dos órgãos municipais em relação ao assunto. Sei até que estão fazendo um trabalho de levantamento da situação através das secretarias de ação social e Guarda Municipal, mas ‘apenas saber’ não resolve”, enfatiza. “Na minha opinião, é preciso fazer uma acentuada fiscalização para inibir a situação, mas precisa ser dado o suporte necessário para que as pessoas possam sair dessa situação”. [[legacy_image_30361]] De acordo com Garbo, os abrigos da cidade de São Vicente não comportam o elevado número de pessoas que se encontram nessa situação. “Sei que não existem abrigos na cidade para atender todas essas pessoas em situação de rua, mas ressalto que também deveriam ser criados locais de alimentação”, diz. “Esses abrigos, além de oferecerem alimentação e higiene pessoal, deveriam ter custos profissionalizantes para auxiliarem as pessoas na volta ao mercado de trabalho”. A reportagem também foi atrás de um posicionamento oficial da prefeitura de São Vicente e recebeu a seguinte nota: “A Prefeitura de São Vicente, por meio da Secretaria de Assistência Social (Seas), informa que a região apontada é identificada como um dos pontos mais críticos do município onde o consumo e comercialização de drogas ocorrem de forma contínua. A Seas mantém ações constantes neste entorno ofertando todos os serviços socioassistenciais, todavia para ações nas margens da rodovia é necessário o apoio do DER/SP.”

Crimes debaixo de viaduto assustam moradores de São Vicente: ‘Estamos criando uma Cracolândia'