Após 1ª morte em 2021, São Vicente anuncia medidas mais intensas contra o Aedes aegypti

Larvas do mosquito, que transmite dengue e chikungunya, precisam de atenção. Prefeitura pede cuidado geral com criadouros

Por: Da Redação  -  27/02/21  -  10:20
São Vicente está intensificando as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti
São Vicente está intensificando as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti   Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Após a confirmação da primeira morte por dengue neste ano, São Vicente está intensificando as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti. O município ainda investiga uma morte suspeita pela doença, enquanto a Prefeitura frisa a importância da população nesta luta e faz um apelo para que os munícipes estejam atentos para eliminar possíveis criadouros.


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Segundo o Departamento de Controle de Doenças Vetoriais, equipes agem no combate ao mosquito. Uma medida é o Casa a Casa, no qual os agentes visitam domicílios, incluindo áreas comuns de prédios, comércios e similares.


As equipes também se dirigem a pontos estratégicos como ferros-velhos, borracharias, cemitério, pátios de apreensão de veículos e similares que são locais que costumam abrigar grande quantidade de criadouros em potenciais. Em contrapartida, a Prefeitura diz fazer um trabalho educativo e de conscientização.


Os mutirões são programados quando há necessidade de mobilizar os bairros. Entretanto, há atividades, como o bloqueio de controle de criadouros, que são prioritárias, por ocorrerem em locais onde há transmissão.


Na sexta (26), em entrevista ao Jornal da Tribuna — 1a Edição, na TV Tribuna, o chefe do Departamento de Controle de Doenças Vetoriais, Fábio Lopes, explicou que existem casos de dengue pulverizados em toda a Cidade. Porém, com maior concentração nos bairros Jóquei Clube, Ponte Nova, Náutica e Sambaiatuba. Atualmente, segundo ele, estão circulando dois sorotipos da dengue, mais a chikungunya, o que exige esforço de todos.


Casos


No Município, há 66 casos de dengue confirmados em 2021 — 43% do total registrado em todo o ano passado. A situação piora quando o assunto é chikungunya: são 29, quatro vezes mais do que em 2020.
Essa não é uma realidade apenas de São Vicente. Nos dois primeiros meses do ano, na Baixada Santista, 468 pessoas já foram vítimas de dengue, e 94 tiveram chikungunya.


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