Vereadores e prefeito de Santos pregam união por uma cidade melhor

Nomes da oposição, como Telma de Souza (PT) e Débora Camilo (Psol), dizem que só vão discordar quando necessário

Por: Matheus Müller  -  27/01/21  -  10:50

Vereadores de oposição ou de base governista ouvidos pela Reportagem seguem a linha do discurso feito pelo prefeito de Santos, Rogério Santos (PSDB), na sessão do aniversários de 475 anos da Cidade, na manhã desta terça-feira (26), que o momento é de união e de uma relação harmoniosa. Mesmo parlamentares em legendas de oposição (são três na Câmara), como Telma de Souza (PT) e Débora Camilo (Psol) – eleita pela primeira vez -, a expectativa e torcida é para uma gestão que dê certo.


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“Eu e o vereador Chico Nogueira (PT), a oposição pelo PT, não pensamos em fazer uma oposição pela oposição. Isso não é sensato, ainda mais (partindo de) uma pessoa que já foi prefeita como eu”, disse Telma, ressaltando que irá discordar quando necessário, mas sempre com “com muita cordialidade e respeito”.


Ela lembrou ter feito mestrado em Saúde Coletiva com o prefeito Rogério Santos (PSDB), mas que ambos não vão “misturar essa situação”. “Tenho certeza, tanto eu quanto ele saberemos fazer a diferença nessas questões (de política para a Cidade) e, mais do que isso, saberemos respeitar os pontos de vista. É isso o que a cidade espera de nós”.


Devido ao fato de ser começo de mandato e pelas ações para controlar a covid-19, encontros entre os vereadores e o prefeito geralmente têm ocorridos em eventos como o aniversário da Cidade ou o dia da posse. Débora, que nunca teve uma conversa com o chefe do Executivo espera pelo sucesso do gestor.


“A nossa posição é uma posição coerente, não é porque o partido é de oposição que vamos barrar todas as políticas que forem feitas. Não! O que for bom para a população vai contar com o nosso apoio, o que não for bom vai contar com a nossa posição, nossas denúncias e todo trabalho que o Psol já vem fazendo em outras esferas”.


Líder do governo Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) na Câmara, pelos últimos dois anos, e atual presidente do Legislativo, Adilson Junior (PP) segue a linha dos demais, mas ressalta uma nova postura diante de uma nova função.


“É claro que, na presidência da Câmara, a gente tem que entender os anseios do Poder Legislativo, mas também acredito que esse novo mundo que a gente está vivendo carece ainda mais de uma união, de que respeitada todas as ideologias, os pensamentos e as crenças, caminhemos unidos em um só lado”.


Paulo Miyasiro (PRB) também é mais um nome novo na Casa de Leis. Ele contou ter construído um bom relacionamento com o prefeito durante a gestão de Barbosa, mas afirmou: “O vereador tem o papel dele, de legislar e fiscalizar o Executivo, mas torce para que o governo faça um bom mandato. É a população que ganha”.


Sem campanha
O prefeito, Rogério Santos (PSDB), lembra que o período de campanha acabou. “Fui eleito prefeito para governar para todos e eu aceito todos os tipos de ideologias, todos os tipos de correntes, só não aceito é o extremismo, isso de forma alguma. E não vejo essa característica em nenhum dos vereadores eleitos da cidade de Santos”.


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