Secretário de Desenvolvimento Econômico diz que Baixada Santista deve ter vocações incentivadas

Jorge Lima esteve na Associação Comercial e destacou o forte potencial da região

Por: Ted Sartori  -  28/02/23  -  18:13
“Turismo é negócio. Temos que transformá-lo em uma indústria”, exemplifica o titular da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico
“Turismo é negócio. Temos que transformá-lo em uma indústria”, exemplifica o titular da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico   Foto: Silvio Luiz/AT

O desenvolvimento econômico da Baixada Santista passa diretamente pelo investimento e pelo reforço nas vocações da região. É o recado claro do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Jorge Lima.


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“Nossa visão é o Estado inteiro. Estamos dividindo em 16 regiões administrativas para ter um foco mais, digamos, pontual em vez de enxergar o todo. É obvio que a Baixada Santista tem, além do carinho do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), muita importância. É o maior polo industrial e o maior porto da América Latina. Não tem como não ter um olhar forte para a Baixada”, explica o secretário.


Lima esteve na noite desta segunda-feira (27) na Associação Comercial de Santos falando a respeito do tema com empresários. Eles, observou o secretário, são integrantes de uma união importante com o Poder Público para que tudo aconteça a partir de um grande diálogo.


“Fui empresário e executivo a vida inteira. Seria absurdo acreditar que o setor público conhece mais do que o empresarial. É meio louco. Quando estava no ministério da Infraestrutura, o governador Tarcísio escutava os empresários. Tem que sentar à mesa e bolar o que vai desenvolver a região, construindo projetos dentro daquelas especialidades que possam existir”, afirma.


Áreas


Um desses pilares é o turismo, que, segundo Jorge Lima, é uma área que não pode ser tratada como lazer. “Turismo é negócio. Temos que transformá-lo em uma indústria, enxergando um caminho, o que tem de ser feito para aumentar a capacidade de turismo da região, que é industrial, mas com forte característica de turismo. Não há como negar. Das nove cidades, oito estão envolvidas diretamente no setor”, afirma.


No caso de Santos, o secretário defendeu a revitalização do Centro Histórico e dos armazéns 1 a 4 do Valongo, pegando o clássico exemplo de Puerto Madero, na Argentina. Ao citar Guarujá, Jorge Lima acredita que a segurança seja o principal problema a resolver e que causa reflexo em outras cidades.


O secretário também observou a existência de questões gerais que também encontram eco na Baixada Santista. O exemplo está no plano estratégico para o desenvolvimento econômico do Estado. apresentado recentemente pela pasta que comanda, com foco na geração de emprego, na renda e na riqueza regionais.


“Temos que falar de transição energética, temos que baratear custos de energia, temos que voltar a falar do gás. A reindustrialização passa por aqui, a questão da cadeia de valor, pensando em um raio de 100 quilômetros de Santos, por exemplo. E, também, quando você fala de emprendedorismo, passa por aqui também, é muito ligado a comércio e serviços e não está longe do turismo”, detalha.


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