Santos pode abrir mais 53 leitos de UTI Covid-19

Estimativa é da Prefeitura, que pretende fazer ampliação conforme a demanda de pacientes

Por: Maurício Martins  -  09/03/21  -  23:55
Atualizado em 09/03/21 - 23:59
A previsão é que o Hospital Vitória abra mais 20 leitos de UTI
A previsão é que o Hospital Vitória abra mais 20 leitos de UTI   Foto: Alexsander Ferraz/AT

A Prefeitura de Santos se prepara para abrir 53 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com covid-19. Segundo o prefeito Rogério Santos (PSDB), a ampliação será feita aos poucos, de acordo com necessidade. A previsão é de mais 20 leitos no Hospital Vitória (de campanha), 20 na Unidade de Atendimento (UPA) Central e 13 no Hospital da Zona Noroeste. 


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O prefeito estima gastos de R$ 2 milhões mensais com as novas UTIs, bancados exclusivamente com verba municipal. O total representa 18,8% a mais nos atuais 281 leitos intensivos em operação nos hospitais públicos e privados de Santos. Até esta terça-feira (9), a taxa de ocupação era de 62%. Caso essas novas unidades já estivessem funcionando, cairia para 52,4% (total de 334 leitos de UTI).  


“Estamos com 62% de ocupação de UTI, uma margem considerada de controle. Porém, com o perfil dessa pandemia e da nova cepa, isso pode virar da noite para o dia. Vou deixar tudo pronto, se no dia seguinte precisar, eu tenho”, explica o prefeito. 


Segundo ele, já está em análise a contratação de profissionais, ampliação de equipamentos de respiração e toda a parte logística necessária para a possibilidade de abrir os novos leitos entre 10 e 15 dias. No caso do Hospital da Zona Noroeste, sete poderiam ser abertos imediatamente, como a reversão de leitos de enfermaria.  


O Governo Estadual também já havia anunciado a instalação, até o final de março, de um hospital de campanha em Santos. Será no Ambulatório Médico de Especialidades (AME) e a previsão é de mais 16 leitos, 10 de UTI e seis de enfermaria. 


Vale lembrar que a Cidade vem recebendo pacientes de outras regiões que já estão em colapso. Até a semana passada, mais de 30 doentes da Grande São Paulo estavam internados no Município, transferidos pelo Governo do Estado. 


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