Prefeitura de Santos estuda trocar frota municipal por veículos elétricos
Prefeitura também pretende instalar pontos de recarga
Santos estuda uma medida pioneira na Baixada Santista: trocar todos os carros da frota municipal por veículos elétricos. Mas ainda não há prazo para que isso ocorra, nem um levantamento de custos.
Na quinta-feira (25), o prefeito Rogério Santos (PSDB) se reuniu com representantes da Companhia Piratininga de Força e Luz (CPFL) para conhecer o projeto experimental promovido pela concessionária de energia elétrica em Indaiatuba (SP).
O secretário de Meio Ambiente, Marcos Libório, explicou que o “plano de descarbonização” de Santos vem de um compromisso firmado com a Organização das Nações Unidas (ONU). “Ficou decidido que a gente vai projetar o uso de veículos elétricos mais leves e, por último, de caminhões”, conta.
Atualmente, segundo o secretário, a frota da Prefeitura é de 385 veículos (270 alugados e 115 próprios). A medida traria uma economia à Administração Municipal e favoreceria o ambiente, afirma Libório.
“Um dos ganhos é que, quando você tem o transporte por um veículo elétrico, você diminui o ruído. Outro ganho é a diminuição da poluição. A grande economia é a de combustível mesmo”, explica.
O planejamento inicial da Cidade é trocar os carros da frota municipal para elétricos de forma gradual. Primeiro, os veículos leves e, depois, os pesados, como caminhões. Em conjunto com a CPFL, a Prefeitura também estuda os pontos ideais para a instalação de pontos de recarga, denominados eletropostos.
“O veículo elétrico ainda é um veículo caro. Não é todo mundo que tem, mas já é uma tendência mundial. Santos tem que estar preparada para isso”, afirma.
O secretário afirma que se está pensando em pontos com grande fluxo de pessoas para adicionar os pontos de recarga. O objetivo é estimular a população a aderir a veículos elétricos.
“O que a gente quer é que, com esse estímulo de um aumento da frota, os preços (dos veículos elétricos) fiquem mais acessíveis. Hoje, o custo inicial do carro ainda é um impeditivo”, considera.
“Mas a gente não pode deixar de estar antenado e ligado nesse propósito. Ainda não é uma mudança imediata. O que nós estamos fazendo com o plano de governo agora é um direcionamento, preparando a Cidade para receber e usar os veículos elétricos”, destaca.
