Obras do Conjunto Habitacional Tancredo Neves têm verba liberada

Governo Federal deve liberar R$ 102 milhões para o andamento das obras

Por: Da Redação  -  23/12/18  -  16:09
  Foto: Alexsander Ferraz/AT

A construção de 1.120 unidades do Conjunto Habitacional Tancredo Neves (Santos IV, em São Vicente), que está parada há mais de três anos, pode ser retomada em 2019. Na quarta-feira (27), o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, vem a Santos para anunciar investimentos do Governo Federal. Um deles é a liberação de R$ 102 milhões para o andamento das obras.


A construção das unidades começou em 2014, dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e em setembro do ano seguinte foi paralisada.


O projeto inicial previa a construção de 28 prédios com 40 unidades cada, que abrigariam moradores de palafitas do Dique da Vila Gilda, Butantã, Caminho da União e São Manoel.


A Prefeitura de Santos não adianta detalhes de quando a obra deve ser retomada e nem a previsão de sua conclusão, informando apenas que aguarda autorização do Ministério das Cidades para a contratação do serviço, que deve ser iniciado no próximo ano.


Negociação


A liberação de recursos contou com o apoio de parlamentares federais da região. No início do mês, o deputado federal Beto Mansur (PRB) procurou o prefeito Paulo Alexandre Barbosa para saber qual seria o projeto que ele precisaria de apoio para a liberação de recursos.


“Ele me disse que estava parada essa obra que é importante. Saí daqui e fui conversar como presidente (Michel Temer) e disse que neste encerramento de mandato eu queria que ele me atendesse neste recurso. Ele ligou na hora para o ministro do Planejamento e pediu para atender”. Segundo o deputado, no dia seguinte teve o aval da pasta.


O deputado João Paulo Papa (PSDB) ajudou na articulação junto ao ministro anterior, Bruno Araújo, para que o projeto do Conjunto Habitacional passasse do PAC para o Minha Casa, Minha Vida. Foi na gestão dele como prefeito de Santos que começaram as tratativas para a construção dessas unidades habitacionais.


“Ele foi concebido para ser um projeto compartilhado, metropolitano e estava na primeira leva selecionada no PAC”, lembra Papa, que destaca que a conclusão dos prédios vai permitir avançar na urbanização santista.


O terreno, no bairro Cidade Náutica, que pertence à Companhia de Habitação da Baixada Santista (Cohab Santista), abrigou projetos de Santos e São Vicente.Esta última entregou os apartamentos remanescentes neste ano.


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