Ainda não há previsão para início das obras de implantação da segunda do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Santos, trecho entre a Avenida Conselheiro Nébias e o Valongo. A estimativa do Governo Estadual, por meio da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), era de que os trabalhos começassem no início deste ano, o que não ocorreu.
“Em janeiro de 2020 a Construtora Queiroz Galvão foi homologada como vencedora da licitação de obras. No momento está em conclusão o processo de assinatura de contrato com a empresa, o que deve ocorrer até o final de junho”, disse a EMTU, em nota, sem justificar o atraso. A EMTU diz, ainda, que a ordem de serviço para posterior início de obras da será “no decorrer dos próximos dias", não fixando data.
Segundo a empresa, dos 31 imóveis que serão desapropriados pelo Estado para a segunda fase do VLT, 18 já tiveram autorização da Justiça. A previsão é de que até o final de julho o processo esteja concluído em todos os endereços. As obras, porém, poderiam começar antes do término das desapropriações.
Questionada se acompanha a situação, a Prefeitura de Santos afirma que a obra é de responsabilidade do Governo do Estado. “A Administração Municipal vai acompanhar o andamento da implementação do modal e ajudar no que for possível para que essa obra de importância vital para Cidade seja concluída dentro de todas as premissas já acordadas anteriormente”.
Detalhes do projeto
A conclusão da obra é estimada em 30 meses após assinatura do contrato com a Construtora Queiroz Galvão. Para realizar a obra, a empreiteira apresentou proposta de R$ 217,7 milhões. A empresa foi responsável pela intervenção no trecho em operação, entre o Terminal Barreiro, em São Vicente, e o Porto de Santos.
A EMTU estima que o novo trecho transportará até 35 mil passageiros por dia. Nesta fase, o modal ligará a estação Conselheiro Nébias ao Valongo, no Centro Histórico de Santos. Com extensão de oito quilômetros, terá 14 estações de embarque e desembarque de passageiros.