Novo produto contra mosquito Aedes aegypti será aplicado na Ponta da Praia em Santos

Equipes irão ao bairro nesta segunda-feira (20), após dois casos de chikungunya

Por: Da Redação  -  19/07/20  -  12:37
A nebulização é realizada em áreas abertas, como quintais e corredores
A nebulização é realizada em áreas abertas, como quintais e corredores   Foto: Isabela Carrari/Prefeitura de Santos

Equipes da Prefeitura de Santos farão nesta segunda-feira (20), às 9h, nebulização em imóveis de seis vias da Ponta da Praia. A ação contra o Aedes aegypti será deflagrada após o bairro ter dois casos confirmados de chikungunya. Um novo inseticida será aplicado contra o mosquito, que transmite essa doença e outras, como dengue, zika e febre amarela urbana.


Os agentes de Saúde sairão da Praça Engenheiro José Rebouças para aplicar o produto nas residências das três quadras mais próximas, na Avenida Fernando Costa e ruas Vereador Henrique Soler, Amélia de Leuchtenberg, André Rebouças, Venâncio José Lisboa e Maria Máximo. Todos os moradores foram orientados pela Secretaria de Saúde.


Na nebulização de amanhã, a Prefeitura estreará o inseticida Cielo, encaminhado pelo Ministério da Saúde em substituição ao Malathion. Doze agentes de combate a endemias da Cidade foram capacitados pela Superintendência de Controle de Endemias do Estado (Sucen) para utilizar a substância.


Diferentemente do inseticida anterior, o Cielo será borrifado nas superfícies. O Malathion tinha aplicação aérea e o produto atingia a área de abrangência conforme caía.


“Ao combater o mosquito na fase adulta, que é quando ele transmite a doença, esperamos conter a circulação do vírus”, explica a chefe da Seção de Controle de Vetores da Cidade, Leticia Schleder.


Segundo a Prefeitura, em caso de mau tempo, a ação será transferida para outra data.


Casos


Em um balanço sobre os moradores infectados por doenças transmitidas pelo mosquito <FI5>Aedes aegypti</FI>, Santos confirmou 98 casos de dengue e nove de chikungunya em 2020. Não há registro de zika neste ano. Já a febre amarela urbana não é registrada no Brasil desde a década de 1940.


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