A primeira etapa do projeto Novo Centro Velho, que contempla os bairros Valongo e Paquetá, foi entregue ontem à noite, em Santos. A Rua XV de Novembro foi modernizada para se tornar referência, também, na gastronomia e na cultura.
Entre as benfeitorias, o trecho entre as ruas Riachuelo e Frei Gaspar teve nova pavimentação, drenagem reforçada, sistema de cabeamento para telecomunicações e elétrico subterrâneo e a recuperação de toda a iluminação pública.
E, agora, esse ponto é um bulevar, exclusivo para pedestres. Veículos, apenas em horários específicos para carga e descarga. O objetivo é atender quem visita o Centro Histórico.
Conforme o secretário de Serviços Públicos, Wagner Ramos, o objetivo é que a XV de Novembro “se transforme num corredor cultural e que tenha, logicamente, o interesse histórico dos edifícios que estão aqui”.
Quem trabalha com cultura vê possibilidades, a exemplo do que já se faz região, como os festivais Geek, do Café, do Cará e do Torresmo. Para o diretor de projetos do Clube do Choro de Santos, Danilo Tavares, “essa parte mais humana, de arte, de cultura, (é) que provoca a convivência de uma maneira mais saudável”.
Na cerimônia de lançamento das novidades na XV de Novembro, o prefeito Rogério Santos (Republicanos) destacou o objetivo de valorizar a região como futuro polo cultural e gastronômico de Santos.
“A Rua XV integrará totalmente o projeto do Parque Valongo. Mais à frente, na própria Rua XV, sairá uma rua suspensa que vai chegar ali ao Parque Valongo”, antecipa. “Já há uma busca maior de empreendedores aqui para a região central.”
E um novo negócio foi inaugurado ontem: uma cafeteria, de um descendente de comerciantes dinamarqueses de café. Svenn Wolthers abriu o estabelecimento — próximo ao Museu do Café.
Conforme a Prefeitura, esperam-se mais de R$ 100 milhões em investimentos na região central.