Homem morre ao cair de uma altura de dez metros em escola de Santos

Segundo a Polícia, vítima estava fazendo reparos no telhado da quadra esportiva da escola Rubens Lara, no Morro da Nova Cintra

Por: Por ATribuna.com.br  -  05/02/21  -  21:09
Vítima realizava trabalhos de manutenção no telhado da quadra da escola
Vítima realizava trabalhos de manutenção no telhado da quadra da escola   Foto: ATribuna.com.br

Vitor Virgiliano Gonçalves, de 22 anos, morreu nesta sexta-feira (5) após despencar de uma altura de dez metros na Escola Municipal Rubens Lara, no Morro da Nova Cintra, em Santos. Ele trabalhava na reforma do telhado da quadra esportiva da Unidade Municipal de Ensino (UME) Rubens Lara, na Nova Cintra, que cedeu.


Clique e Assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe acesso completo ao Portal e dezenas de descontos em lojas, restaurantes e serviços!


Segundo a Polícia Civil, a vítima usava apenas cinto de segurança, e a empresa responsável pelos trabalhos não teria oferecido outros equipamentos necessários para que ele pudesse realizar os serviços.


Ao chegarem no local, os policiais constataram que Victor realizava serviços de manutenção e caiu de uma altura de dez metros.


Conforme apurado por ATribuna.com.br, a queda ocorreu no horário da manhã desta sexta-feira. A vítima trabalhava nessas condições há mais de dois meses. O piso escorregadio, em função das chuvas, teria contribuído para a fatalidade.


Parte do telhado da quadra esportiva em que Vitor trabalhava cedeu
Parte do telhado da quadra esportiva em que Vitor trabalhava cedeu   Foto: ATribuna.com.br

A Guarda Civil Municipal (GCM) também foi acionada, assim como o Serviço de Atendimento Móvel com Urgência (SAMU), que constatou óbito no ginásio da escola. O corpo ainda estava no local por volta das 16h, aguardando transporte para o Instituto Médico Legal (IML).


O boletim de ocorrência foi registrado e o caso será investigado pelo 5º DP de Santos.


Em nota, a Prefeitura informou que a Guarda Civil Municipal deu apoio à Polícia, que investiga o caso. A administração municipal destacou que exige, em contrato, que empresas vencedoras de licitações forneçam Equipamentos de Proteção Individual e coletiva para seus funcionários e garantam a sua utilização em todas as atividades. A empresa responsável pelo serviço na escola alegou à Prefeitura que entregou EPIs aos funcionários da referida obra. A administraçã disse ainda que aguarda a apuração pericial da Polícia.


Logo A Tribuna
Newsletter