Cerca de 300 manifestantes da região foram às ruas nesta quinta-feira (3) à noite, em Santos, para protestar contra o contingenciamento de verbas na área da educação. Estudantes, professores, sindicalistas e outros apoiadores da causa estenderam faixas, batucaram e entoaram gritos contra lideranças do Governo Federal.
O ato teve início em frente à Estação da Cidadania, no Campo Grande, e culminou em passeata até a Praça Independência, no Gonzaga. Faz parte de um calendário nacional de ações contra o corte de repasses e também defendeu outras bandeiras.
“Hoje (ontem), não é só a greve nacional da educação. Estão em pauta as lutas contra a reforma da Previdência, o corte de direitos trabalhistas, a liberdade democrática e a soberania nacional. A Petrobras completa 66 anos e não pode ser privatizada”, disse a estudante Rebeca Viana, de 22 anos, uma das organizadoras do protesto.
Ela ressalta que alguns estudantes ficaram doentes pelo medo de um desfecho negativo para as universidades federais. O vice-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Santos (Sindserv), Cássio Canhoto, compareceu ao evento, assim como líderes dos petroleiros, carteiros e professores estaduais.
“É uma luta nacional dos estudantes e trabalhadores da educação em geral. Os sindicatos municipais e estaduais também participam porque têm a obrigação de apoiar a luta, que é de toda a classe trabalhadora”.