O delegado aposentado João Milhan Gonçalves, da Polícia Civil, morreu às 10h55 deste sábado (2). Ele tinha 80 anos. Estava internado desde novembro na Casa de Saúde de Santos, após sofrer um tombo em casa, e teve falência múltipla de órgãos.
O corpo do delegado será velado neste domingo (3), das 8 às 10 horas, na Sala 1 da Santa Casa de Santos. Dali, será transportado para o Cemitério da Filosofia, no Saboó, e sepultado no Mausoléu do Maçom.
Gonçalves prestou concurso para investigador de polícia em 1969. Era delegado desde meados da década de 1980. Foi aposentado compulsoriamente em 2010, ao completar 70 anos, como delegado de polícia de primeira classe.
Na corporação, Gonçalves comandou várias delegacias e distritos da Baixada Santista e foi diretor da extinta cadeia do 3º DP de Santos. Dentre vários casos que investigou e elucidou, um que chama a atenção foi o do carateca Cláudio Gonçalves, que matou a mulher e esquartejou o corpo com um serrote. O crime ocorreu no apartamento do casal, na Encruzilhada, em Santos, e teve grande repercussão.
Era considerado um delegado com tirocínio aguçado, porque ingressou na Polícia Civil inicialmente na carreira de investigador. No entanto, tinha elevado humanismo.
João Milhan Gonçalves também foi mestre maçom e cofundador da loja maçônica Alberto Santos Dumont, situada no Macuco, em Santos. Deixa três filhos (Liamara, Juliana e Fabiano) e a companheira, Janete Menezes.