Construção de complexo do Sesi segue sem prazo para começar

Projeto, apresentado em 2012, foi novamente discutido nesta segunda

Por: Da Redação  -  21/05/19  -  17:42
Unidade fica na Avenida Nossa Senhora de Fátima, 366, Zona Noroeste
Unidade fica na Avenida Nossa Senhora de Fátima, 366, Zona Noroeste   Foto: Vanessa Rodrigues

A construção de uma escola e de um centro de lazer prometida pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), no Sesi de Santos, continua indefinida. O projeto, apresentado em 2012, foi novamente discutido nesta segunda-feira (20).


Participaram da reunião o vereador Manoel Constantino (PSDB), o diretor do centro de atividades do Sesi de Santos, Mário Sérgio Alves Quarante, e o gerente executivo de educação da entidade, Roberto Xavier Augusto Filho.


“Eles falaram que tem projeto, mas não tem recurso. Eu disse que não é isso que nós gostaríamos de ouvir. Mesmo tendo expirado o prazo”, disse Constantino, na saída do encontro. Os representantes do Sesi preferiram não falar.


O encontro foi marcado depois que o vereador tucano questionou a direção do Sesi. “Eu mandei requerimentos e não tinha resposta. Semana passada, me chamaram para essa reunião”, falou o parlamentar.


Entenda o caso


Em 2012, a pedido do Sesi, a Prefeitura de Santos cedeu em definitivo o terreno de 39 mil metros quadrados onde a entidade está instalada, na Avenida Nossa Senhora de Fátima, 366, na Zona Noroeste. A contra partida era a construção de uma escola e um complexo de lazer no local.


Na época, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, veio à Cidade receber o título de Cidadão Emérito de Santos e anunciou o investimento de R$ 30 milhões na construção da nova unidade.


A expectativa era oferecer Ensino Fundamental e Médio, em período integral, para 1.500 estudantes. O prédio da frente seria mantido. Tudo deveria ficar pronto no fim de 2013, mas a obra sequer teve início.


Cancelamento


De acordo com as regras de cessão da área, a Prefeitura de Santos poderia cancelar a doação, já que o prazo para a construção expirou em 2016.


“Não é isso que a gente quer. Se não, perdemos essa oportunidade, já que o Sesi poderá, em breve, dizer que tem o dinheiro, mas não tem mais o terreno. Vamos conversar”, conclui Constantino.


Procurado, o Sesi não comentou o assunto.


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