O presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de São Paulo (Cosems-SP), Eduardo Fogolin Passos, afirma que o estado precisa adotar um novo plano de enfrentamento às arboviroses, como a dengue e a chikungunya.
De acordo com Fogolin, a proposta que a entidade defende é que haja maior destinação de verbas aos municípios, com piso fixo, com base no número de imóveis a serem vistoriados pelos agentes de combate a endemias, e um valor variável às cidades que enfrentam epidemia.
“A assistência desestrutura o orçamento de um prefeito nessas situações”, frisou ele, na última terça-feira (26), ao participar da reunião da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa.
O presidente do Cosems disse que os municípios estão isolados, e pede um maior envolvimento do Ministério da Saúde no tema. Para justificar sua preocupação, citou que o estado está prestes a enfrentar uma nova epidemia de dengue e que, desde o início deste ano, o país não tem o inseticida (malathion) usado no fumacê.
Na mesma reunião, o secretário de Estado da Saúde, José Henrique Germann Ferreira, garantiu a continuidade do Projeto Verão, que é um acréscimo nos recursos de custeio para o setor nos municípios litorâneos entre dezembro e março, devido ao aumento da população nas cidades durante o período. Esse posicionamento do titular da pasta fez parte da resposta aos questionamentos elaborados pelo deputado estadual Caio França (PSB).