Moradores da Baixada Santista solicitam vacina o mais rápido possível: 'Não vejo a hora'

Todas as pessoas ouvidas por A Tribuna disseram que vão se vacinar contra a Covid-19, ainda que algumas estejam um pouco receosas quanto à eficácia do imunizante

Por: Júnior Batista  -  13/01/21  -  13:32
Nas ruas, o clima que prevalece é o de esperança de que a vacina chegue rapidamente
Nas ruas, o clima que prevalece é o de esperança de que a vacina chegue rapidamente   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

Nas ruas, o clima que prevalece é o de esperança de que a vacina chegue rapidamente para que a rotina comece a voltar ao normal, permitindo abraços, encontros, festas e esportes com torcida.


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Todas as pessoas ouvidas por A Tribuna nesta terça-feira (12), no Centro de São Vicente e no de Santos, disseram que vão se vacinar, ainda que algumas estejam um pouco receosas quanto à eficácia do imunizante.


Também são unânimes, entre os entrevistados, a insatisfação com as medidas de isolamento e o entendimento de que continuam necessárias para manter a doença controlada.


A comerciante Nice Quevedo, de 53 anos, moradora do Centro da Cidade, é das que estão muito esperançosas e ansiosas para tomar a vacina. Ainda que não esteja nos grupos prioritários, ela disse que não vê a hora de ser imunizada.


“Não vejo a hora de chegar a minha vez. Estou aguardando desde já, as coisas precisam retornar ao normal, não dá mais”, diz.


O psicólogo Manuel Gil, de 69 anos, morador do Catiapoã, em São Vicente, afirma não estar “ansioso porque fiquei o tempo inteiro praticamente em casa. Mas vejo como necessária a vacina para que se volte à normalidade. Não há outro jeito para resolver o problema. Ela é importantíssima, com certeza tomarei”.


No Centro de Santos, o clima foi parecido. O aposentado José Oçulio, de 69 anos, afirma que desde o ano passado espera pela vacina. “Fiz uma cirurgia em fevereiro e, quando retornei para casa, logo começou a quarentena. Fiquei meses a fio esperando para respirar ar de fora.”


Oçulio declara que sempre confiou na medicina e na comunidade científica. “Quando vi o mundo inteiro em busca dessa vacina, sabia que daria certo. Então, estou desde o ano passado esperando. Não fiquei ansioso, sabia que teria solução”, comenta.


Para a funcionária pública Daniela Assis, de 48 anos, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) prestou um desserviço ao deixar suspeitas recaírem nas vacinas. “Acho que o Governo confundiu as pessoas, desacreditando a vacina, dizendo que não vai tomar. Estou esperançosa, essa é a única solução que temos”, considera.


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