As denúncias sobre as supostas irregularidades praticadas pelo prefeito Válter Suman relacionadas à organização social (OS) Pró-Vida foram apreciadas na Câmara, mas arquivadas pela Comissão Permanente de Fiscalização e Controle.
O grupo alegou que apurações por órgãos fiscalizadores, com poder de investigação mais amplo do que o Legislativo, já estavam em andamento. Porém, a Casa admitia que o assunto poderia ser rediscutido, se surgissem novos fatos.
O relator dos casos na comissão, o vereador Edmar Lima dos Santos, o Juninho Eroso (PP), sugeriu que os casos não fossem adiante, com aval dos demais membros do grupo: Mário Lúcio da Conceição (PSB), Raphael Vitiello (PSD), Sirana Bosonkian (PTB) e Francinaldo Ferreira de Vasconcelos, o Naldo Perequê (PSB), que preside o colegiado.
A comissão solicitou à Advocacia-Geral do Município informações sobre eventuais procedimentos relacionados aos casos no Tribunal de Contas do Estado (TCE) e ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP).
Com base nas respostas, a comissão apontou que “não houve nas denúncias causa de pedir ou pedido que trouxesse matéria a ser fiscalizada pela comissão”.
A Câmara justificou que as informações “trouxeram uma lista de procedimentos” em curso “nos órgãos de fiscalização, cujos poderes investigatórios são muito mais amplos para se averiguar eventuais ilicitudes”.
Silêncio
Desde o início da tarde de ontem, A Tribuna tentou contato com o presidente do Legislativo, José Nilton Lima de Oliveira, o Doidão (PSB), mas não conseguiu.
O vice, Walter dos Santos, o Nego Walter (PSB), também não retornou as ligações da Reportagem. A assessoria de imprensa da Câmara explicou que só nesta quinta-feira (16), a Casa se pronunciará sobre a operação.