Pescador salva filhote de golfinho preso em rede de pesca em Guarujá; VÍDEO

José Augusto praticava esporte quando avistou o animal em sofrimento e conseguiu salvar a vida dele

Por: Marcela Ferreira  -  01/01/21  -  10:10

Um vídeo de um pescador salvando a vida de um filhote de golfinho viralizou nas redes sociais. O momento emocionante em que o animal até parece demonstrar gratidão cativou os internautas. O autônomo José Augusto Muniz, de 39 anos, foi o responsável pelo salvamento do golfinho, que aconteceu em Guarujá nesta quinta-feira (31).


Clique e Assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe acesso completo ao Portal e dezenas de descontos em lojas, restaurantes e serviços!


Segundo José Augusto, ele saiu cedo para mergulhar no último dia do ano de 2020 e, quando o tempo começou a virar, decidiu ir embora. “Quando estava navegando, eu vi algo se debatendo no mar, em cima da água. Aí coloquei o barco naquela direção e me deparei com o golfinho com um pedaço de rede. Creio que foi um acidente, porque nenhum pescador tinha a intenção de pegar um golfinho ou tartaruga”.


O autônomo conta que pratica uma modalidade de pesca esportiva seletiva, e esclarece que acredita ter se tratado de um acidente porque pescadores de rede não costumam ter intenção de ferir animais.


“Ele [o golfinho] estava com um pedaço de rede agarrado no bico, na boca. Imediatamente consegui tirar. Foi engraçado porque quando eu estava chegando perto de barco, ele não se afastou, ele veio como se estivesse pedindo ajuda. Só coloquei a mão na água, e ele veio na palma da minha mão, foi muito emocionante mesmo. Ele ficou calmo enquanto eu tirava a rede”, relata.


Depois, quando saía do local, José Augusto conta que avistou um grupo de golfinhos que nadava junto. “Foi como se estivessem agradecendo por soltar o filhote”.


Pescador por esporte, ele conta que é de Praia Grande, mas costuma ir até Guarujá para pescar, já que a prática é liberada no local. Ele conta que já precisou salvar tartarugas e até um peixe, que estavam sufocados com sacolas plásticas.


“Uma vez eu saí para pescar sororoca, estava procurando e não achei. Já tinha desistido quando vi o peixe se debatendo, preso em uma sacola. E eu não o pesquei, peguei e tirei a sacola e o libertei. Ainda disse que ele havia nascido de novo, porque fui para pescá-lo, mas acabei encontrando o peixe indefeso, e achei covardia pescar, e o libertei”, conta.


O pescador diz que a sensação é de gratidão por dar a oportunidade de um animal marinho voltar para a natureza e viver.


Logo A Tribuna
Newsletter