Avião cai no mar na Praia do Tombo, em Guarujá

Acidente ocorreu na manhã desta terça-feira (25). Piloto foi resgatado e passa bem

Por: Por ATribuna.com.br  -  25/02/20  -  16:01
Avião cai no mar na Praia do Tombo, em Guarujá
Avião cai no mar na Praia do Tombo, em Guarujá   Foto: Reprodução/Twitter @davi5l

Um avião caiu no mar na Praia do Tombo, em Guarujá, na manhã desta terça-feira (25). O local da queda fica próximo ao Forte dos Andradas, onde Jair Bolsonaro (sem partido) passa o carnaval. No momento, o presidente estava em Praia Grande.


O piloto, Caio Augusto Geraldelli Ferreira, de 27 anos, conseguiu levar a aeronave a um ponto no mar onde não havia banhistas, nem surfistas. Ele saiu ileso e também não houve outros feridos. À tarde, ele prestou depoimento na Delegacia Sede de Guarujá.


A aeronave com prefixo PP-DXR, de fabricação Cessna Aircraft, modelo 170 e ano de fabricação 1949, saiu por volta das 9h50 do Aeroporto de Itanhaém, carregando faixa de publicidade e passou pelas cidades de São Vicente, Santos, Guarujá e Bertioga.


No retorno a Guarujá, o piloto contou em depoimento à polícia que percebeu que a aeronave começou a perder força. E iniciou o procedimento para o pouso de emergência e comunicou a Base Aérea de Santos.


Turistas que estavam na praia na hora do acidente contam que o piloto foi ‘habilidoso’ e evitou uma tragédia.


“Foi visível que ele queria fazer a aproximação, porque a gente via que ele estava com problema nos motores. Ele jogou o avião o mais próximo da água e, em seguida, ele já saiu pela lateral, com colete salva-vidas. A queda não foi de bico. Foi aplainada na água. Ele tirou o avião dos banhistas e procurou um lugar para não machucar ninguém”, contou o marinheiro Naylor Nicácio Ferreira, 47 anos.


“Deu para perceber que ele fez tudo direitinho. Soltou a faixa para ganhar distância e pousou. Não foi uma queda. Deu para perceber que ele sabia o que estava fazendo”, acrescentou o bancário Erick Sanford, 39 anos, que estava em frente ao mar na hora do acidente.


Caio foi socorrido por surfistas e, na sequência, pelo Corpo de Bombeiros. 


Horas de voo


Ainda no depoimento, Caio informou ser piloto há cerca de dez anos e que não foi a primeira vez que pilotou essa aeronave. 


Disse, ainda, que tanto ele quanto o avião estão com a documentação em ordem. O avião tinha autonomia para 4h30 de voo.


O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) vai investigar as causas.


Já a Voa-SP, administradora do Aeroporto de Itanhaém, afirma em nota que "está cooperando com os órgãos de fiscalização e investigação de acidentes aéreos". 


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