Governo de SP anuncia fase de transição com retomada do comércio e cultos religiosos no domingo

Setor de serviços terá flexibilização a partir do próximo sábado (24)

Por: Matheus Müller  -  16/04/21  -  15:42
Atualizado em 16/04/21 - 15:47
O Governo de São Paulo decidiu flexibilizar as medidas restritivas da fase vermelha
O Governo de São Paulo decidiu flexibilizar as medidas restritivas da fase vermelha   Foto: Matheus Tage/AT

O Governo de São Paulo anunciou o fim da fase vermelha e o começo da fase de transição, a partir deste sábado (17), com a autorização para o funcionamento do comércio (das 11h às 19h) e a realização de cultos já neste domingo (18), seguindo todos os protocolos de segurança. O Estado reforça, ainda, que todos os estabelecimentos deverão funcionar com ocupação máxima de 25%.


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No próximo sábado (24) será a vez da retomada do setor de serviços, que envolve restaurantes e similares (bares estão proibidos), salões de beleza e academias. O vice-governador, Rodrigo Garcia (DEM) ressaltou que a medida não representa o fim da doença, mas um sinal de retomada. "Não é a hora de baixarmos a guarda".


Antes da coletiva, através das redes sociais, o Prefeito de Santos, Rogério Santos (PSDB), informou que a Cidadevai publicar um decretona segunda-feira (19) para autorizar uma retomada “regulamentando os comércios e atividades sociais”.


“Durante a semana toda trabalhamos na prefeitura fazendo reuniões com os setores representativos dessas atividades e chegamos à novos protocolos, novos horários e novas medidas. Eu trouxe toda essa proposta aqui para o Governo do Estado (...)e tivemos grandes avanços”, disse Santos em sua rede social. A medida anunciada pelo Governo de São Paulo é válida para todo Estado.


De acordo com o secretário de Saúde do Estado, Jean Carlo Gorinchtey, o Estado apresenta pela segunda semana queda nos números de internações. Atualmente está em 85,3% e, portanto, diante desse cenário, é possível pensar na flexibilização.


Regras
A fase de transição será por um período de duas semanas, começando com a liberação de comércios e depois com a liberação do setor de serviços. De acordo com a secretária do Estado de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, a regra é única para todo o Estado.


A etapa prevê as seguintes medidas: Retorno seguro e gradativo das atividades presencias (já citadas); mantém o toque de recolher às 20h; teletrabalho para atividades administrativas; escalonamento da entrada e saída de atividades (do comércio, serviços e indústria).


A secretária detalhou as mudanças. A primeira semana se dará de 18 a 23 de abril, com o funcionamento do comércio entre 11h e 19h. "São oito horas e esse horário nos permite que a ida seja fora do horário de maior fluxo no transporte e o retorno antes do toque de recolher".


Atividades religiosas devem adotar os protocolos de segurança e restringir o acesso de fiéis, como já vinha sendo realizado, com 25% de ocupação.


Na segunda semana, de 24 a 30 de abril, serão incluídas as atividades do setor de serviços, o que inclui: restaurantes e similares (11h às 19h); salões de beleza e barbearia (11h às 19h); atividades culturais, como clubes e parques (11h às 19h) e academias (das 7h às 11h e das 15h às 19h).


O horário maior de funcionamento das academias, segundo a secretária, tem a ver com o fato dessas unidades muitas vezes ficarem perto das casas das pessoas e, portanto, não impactando o transporte público.


Diferente da fase laranja
O Estado está com 83,5% de ocupação de leitos de UTIs, mas, com os números em queda a tendência é que logo fique abaixo dos 80% (índice considerado para a fase laranja). A medida de transição adotada pelo Governo de São Paulo tem como justificativa este cenário.


Entrentanto, a secretária Patrícia Ellen aponta as diferenças entre as fases de transição e laranja. Nesta etapa que entraremos, mais restritiva, será mantido o toque de recolher, o teletrabalho, o escalonamento de entrada e saída das atividades, bem como as regras são estabelidas pelo Estado.


Na fase laranja, além dos itens acima não serem uma determinação para conver o avanço da doença, caberá aos municípios definirem as regras.


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