Governo de São Paulo fará estudo epidemiológico similar ao da Baixada Santista

O governo paulista dará início, no dia 15 de maio, a um estudo epidemiológico por amostragem para determinar o avanço da covid-19 no Estado. O mapeamento é similar ao que as cidades da Baixada Santista aprovaram no sábado (18) e, atualmente, passa por últimos ajustes técnicos antes de ser aplicado. 

A pesquisa científica tem por objetivo estimar o grau de contaminação na população paulista e o avanço da epidemia. O Palácio dos Bandeirantes não informou a quantidade de testes que serão aplicados. Contudo, terá metodologia idêntica a da Baixada Santista, com etapas intercaladas para indicar a velocidade de contaminação.

Por aqui, a previsão é que os primeiros resultados da testagem em massa fiquem prontos até 10 de maio. O levantamento por amostra - sendo quatro etapas, com 2,5 mil moradores examinados por rodada - ajudará na elaboração do plano local de reabertura econômica paralisada pela pandemia. 

Na manhã desta terça-feira (21), os nove prefeitos se reuniram de forma remota para formatar o estudo, que terá a participação das universidades da região. Com base no projeto-piloto realizado pelo Centro de Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no Rio Grande do Sul, o mapeamento permite estimar a necessidade de equipamentos para tratar a doença e o ritmo do fim do isolamento.

Nova York, nos Estados Unidos, também aplicará essa metodologia. O prefeito de Santos e presidente do Condesb, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) destaca que a estudo local deve ter um índice maior de confiabilidade, pois a amostragem é, proporcionalmente, superior.

Com uma população estimada de 1,8 milhões, na Baixada Santista serão aplicados 10 mil teste: o que representa um teste para cada 180 habitantes. Na cidade norte-americana, lar para 19 milhões de pessoas, serão 3 mil (um para 6.500).