O sistema de travessia de balsas entre Santos e Guarujá opera com cinco balsas agora por volta das 9 da manhã desta segunda-feira (21). Quem aguarda para ir para o lado guarujaense espera, pelo menos, meia hora para embarcar.
O motorista Felipe Nunes, 30 anos, imaginava um tempo muito maior depois do acidente do domingo (20), quando o porta-contêineres Cap San Antônio, da Hamburg Sud, atingiu a plataforma de embarque de ciclistas e pedestres, em Guarujá. O navio também atingiu ao menos dois atracadorouros de carros e motos.
"Fiquei aqui conversando e não parece que demorou tanto. Mas achei que fosse ser pior", disse instantes antes de acessar a balsa.
O estivador Carlos Alberto de Jesus, 54 anos, estava trabalhando do lado de Guarujá no domingo e presenciou o acidente. Ele também imagina uma situação mais complicada. "Mas devido à quantidade de balsas não está tanto assim. Na hora do acidente, assustou".
O comerciante Rodrigo Corrêa, 39 anos, faz a travessia às segundas, quartas e sextas e chegou pronto para uma longa espera. Porém, não foi o que encontrou. "Estou há 20 minutos na fila. Não muito mais que costumo ficar. Acho que não haverá grandes problemas como se esperava".
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Já para quem faz a travessia de bicicleta, o cenário é outro. O pintor Sandro Donizete Jorge, 53 anos, conta que chegará ao trabalho com uma hora e meia de atraso. Ele entra na empresa às 8 horas. Mas desembarcou da balsa, do lado santista, às 9h10.
"Saí de casa às 7 horas. Mas não teve jeito. Eles estão liberando quatro balsas para carros e somente uma para bicicleta. Tem que ter paciência".