Santos prevê a construção de 3 mil moradias nos próximos quatro anos

Entregas estão previstas em planejamento da Cohab Santista; déficit oficial na Cidade, porém, passa de 10 mil unidades

Por: Maurício Martins  -  09/01/21  -  09:55
Planejamento prevê moradias no Centro, hoje tomado por cortiços
Planejamento prevê moradias no Centro, hoje tomado por cortiços   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

Santosprevê a construçãoe entregade3.046unidades habitacionais nos próximos quatro anos, masestá longe de fazer com que todos os seus moradores tenhamhabitaçãodigna. Atualmente, segundo a Companhia de Habitaçãoda Baixada Santista(Cohab Santista), a necessidade chega- oficialmente -a 10,5 mil moradiasna Cidade.Boa parte dos que vivem em condiçõesinadequadasestáno Dique da Vila Gilda,na Zona Noroeste – a maior favela de palafitas do Brasil.


Clique e Assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe acesso completo ao Portal e dezenas de descontos em lojas, restaurantes e serviços!


A promessa das três mil novas unidades faz parte do plano de Governo do prefeito Rogério Santos (PSDB) e está noplanejamento da Cohab Santista-sociedade de economia mistaque tem aPrefeitura de Santoscomo maior acionista e que éresponsável pelo planejamento e execução da política habitacional doMunicípio.


O presidenteda Cohab, Maurício Prado, foi mantido no cargo pelo novo comandante do Executivo. Ele explica queafirma que nos oito anos dogoverno anterior, de Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) foram construídas(ou ainda estão em construção)2.464 unidades. Ou seja, número menor do que o previsto pela atual Administração. Prado, porém, afirma queesse total “é um recorde dos últimos 30 anos”.


“Temos unidade habitacionais que serão construídas na área central da Cidade e a maior parte será na Zona Noroeste(Estradão e Caneleira). Asfamílias beneficiadas são as que estão em áreas de risco ambiental e cadastradas no Conselho Municipal de Habitação (CMH). Grandeparte já temos convênios assinados com Estado(2.600)e as demais vamos fazer parcerias público-privadas (PPPs)”, explica Prado.


Modelos


A intenção da Prefeitura é viabilizar asPPPsdando como contrapartida para quem investir em moradia social benefícios tributários e urbanísticos (Lei 1.083/2019). As iniciativas podem envolver também subsídios dos governosEstadual e Governo Federal.No caso do Centro, a ideia é também trabalhar comretrofit, transformando prédios que foram concebidos como comerciais em moradias.


A Administração Municipal também quer alterar e regulamentar alegislação com objetivo deimplantar o aluguel social em Santos.Opúblico-alvoseriam pessoasacima de 60 anos, pessoas portadoras de necessidades especiais e moradores em áreas de risco e de insalubridade.Essa população receberia um valor mensal do Poder Público para alugar imóveis com melhores condições de moradia.


Logo A Tribuna
Newsletter