Sabesp pede maior controle do consumo de água a moradores da Baixada Santista

De janeiro a setembro de 2020, a empresa diz ter investido R$ 446,9 milhões em obras nas cidades locais

Por: Da Redação  -  04/01/21  -  16:44
No total, 6.238.076 pessoas já foram infectadas pela doença
No total, 6.238.076 pessoas já foram infectadas pela doença   Foto: Matheus Tagé/AT

Com o verão, mesmo na pandemia, poderá ser difícil evitar que casas fiquem abarrotadas de turistas nesta temporada, explicam a diretora de Sistemas Regionais da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Mônica Porto, e a superintendente da companhia na Baixada Santista, Olívia Mendonça. Elas visitaram A Tribuna recentemente.


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“É muito comum chegar nessa época do ano e encontrar, num imóvel de dois dormitórios, de 15 a 20 pessoas, com reservação para quatro pessoas. Então, por mais que a rede naquela rua esteja em condições plenas, vai faltar água no imóvel”, afirma Olívia.


Por isso, dizem, o consumo consciente é uma das bandeiras para a temporada mais quente do ano.


Mônica pede que as denúncias, reclamações e críticas sejam feitas por canais oficiais. O tempo médio de atendimento, segundo ela, é de 24 horas.


Contribuição


A garantia de água nas torneiras depende também da contribuição de cada consumidor, declaram elas.


As dicas são simples, mas essenciais. A obrigatoriedade das caixas d’água com dimensionamento correto (conforme o Decreto Estadual 12.342/78 e a regra da Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT) previne o desabastecimento quando há variação na pressão, seja no período de maior consumo do dia ou enquanto são necessários reparos emergenciais ou manutenções preventivas.


Por isso, os domicílios devem ter reservação interna capaz de suprir o abastecimento dos moradores por pelo menos 24 horas, independentemente do sistema de abastecimento público.


Tamanho


A Sabesp recomenda que um imóvel com três ocupantes tenha uma caixa d’água com capacidade para o consumo de, no mínimo, 500 litros por dia. Se forem seis ocupantes, a reserva interna deve atender um consumo de, no mínimo, 1.000 litros por dia e, se forem dez ocupantes, a capacidade da caixa d’água passa para um consumo de, no mínimo, 1.500 litros por dia.


A superlotação das residências torna as instalações internas ineficazes, ainda que o sistema se mantenha operando plenamente. Comparando com uma piscina de plástico de mil litros – comum de encontrar nesta época e que, muitas vezes, é esvaziada diariamente para se renovar a água –, fica fácil imaginar que se desperdiça o suficiente para o consumo de um dia por uma família com seis pessoas.


Investimento


De janeiro a setembro de 2020, a Sabesp diz ter investido R$ 446,9 milhões em obras para garantir o abastecimento, a coleta e o tratamento de esgoto nas nove cidades da região.


No total, 38.126 hidrô-metros (medidores de consumo) foram trocados e 5.559 ramais de água (conjunto de tubulações que ligam os imóveis às redes) foram substituídos. Além disso, até dezembro, foram 64.752 vistorias preventivas realizadas pelas equipes técnicas — mais de 170 vistorias por dia.


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