Restrição a restaurantes e bares na Baixada Santista pode ser suspensa

Mudança do Governo de SP deverá ocorrer nesta quarta-feira (3), caso indicadores relacionados à Covid-19 continue melhorando

Por: Júnior Batista  -  02/02/21  -  09:20
Após fim de semana com comércio restrito, Estado poderá revisar funcionamento dos locais
Após fim de semana com comércio restrito, Estado poderá revisar funcionamento dos locais   Foto: Matheus Tagé/AT

As medidas de restrição a bares e restaurantes podem ser suspensas amanhã no Estado. O Governo paulista aponta melhoras nos índices de disseminação do vírus desde a última semana, quando as novas regras elas foram impostas.


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Das 20h às 6h, em dias úteis, e no fim de semana passado inteiro, só puderam funcionar serviços essenciais, devido à imposição da fase vermelha, mais restrita. No sábado e no domingo, turistas lotaram as praias, a maioria sem usar máscaras.


O secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn, citou queda de 8% no número de mortes em São Paulo, e as internações em unidades de terapia intensiva (UTIs) estão em 68,5%, ante 70% na semana passada.


A secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen, disse que a Baixada Santista tem tendência de melhora. Se persistir, os números permitirão o afrouxar as medidas.


O prefeito de Santos e presidente do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb), Rogério Santos (PSDB), disse à rádio Bandeirantes que, dos cinco critérios de avaliação do Plano São Paulo, de flexibilização da economia, a região tem três na fase verde.


Vacinas


Amanhã, o Instituto Butantan recebe da China o primeiro lote com 5,4 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), matéria-prima para se produzir vacina.


A carga é enviada pela biofarmacêutica Sinovac, com sede em Pequim, e permitirá a produção de 8,6 milhões de doses do imunizante em São Paulo.


O governo chinês também confirmou a liberação de um segundo lote de insumos, com 5,6 mil litros e chegada prevista no dia 10. Essa segunda remessa permitirá fazer mais 8,7 milhões de doses da vacina.


Elas foram compradas pelo Ministério da Saúde e serão distribuídas para todo o País. Do total, cerca de 20% ficarão no Estado.


“É importante mencionar que já temos um outro pedido em andamento, de 8 mil litros adicionais. A produção com esse quantitativo de matéria-prima prosseguirá muito rapidamente”, afirmou o diretor do Butanta, Dimas Covas.


Ainda nesta semana, o Butantan e o Ministério da Saúde devem confirmar o acordo para entrega de 54 milhões de doses adicionais, além de 46 milhões de unidades já definidas em contrato.


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