Nova supervariante da covid-19, 'Délmicron' preocupa especialistas do mundo e da Baixada Santista

Cepa é fusão da Delta e Ômicron. Mutações infectam a pessoa simultaneamente

Por: ATribuna.com.br  -  28/12/21  -  20:15
Atualizado em 28/12/21 - 20:52
Variante seria ainda mais transmissível que as demais mutações
Variante seria ainda mais transmissível que as demais mutações   Foto: Freepik

Um novo surto de covid-19 nos Estados Unidos preocupa os cientistas. Chamada de Délmicron, ela é possivelmente fruto da fusão de duas cepas, a Delta e Ômicron. De acordo informações desta terça-feira (28), do The Financial Express (Jornal inglês), a variante se transmite ainda mais facilmente que as anteriores e pode infectar, inclusive, quem já está contaminado por uma das mutações.


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A médica infectologista Elisabeth Dotti demonstra muita preocupação com a supervariante da doença, que ela diz apresentar "sempre uma péssima surpresa". "Têm relatos nessas últimas horas, mas ainda é tudo muito novo".


Os sintomas são semelhantes aos das demais variantes: febre alta, tosse persistente, perda de paladar, secreções, dores de cabeça e garganta. Os cientistas dizem que a supervariante possivelmente se manifesta quando Ômicron e Delta infectam ao mesmo tempo uma pessoa.


De acordo com os especialistas, a Delta ainda é a variante mais perigosa, porém a Délmicron tem se propagado com muita rapidez na Europa e América do Norte. Artigos publicados na África do Sul relatam que pessoas imunossuprimidas têm maior chance de serem contaminadas pela supervariante.


Outro dado divulgado aponta que, aqueles que foram contaminados primeiramente pela Ômicron aparentemente ficaram mais resistentes à variante Delta.


*com informações de Sapo (agência de notícias de Portugal)


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