Megulhadores começam ainda na manhã desta segunda-feira (20) a fazer o levantamento dos danos causados em dois atracadouros e em duas embarcações que estavam na área de manutenção após a colisão do porta-contâiner Cap San Antonio, da Hamburg Sud, no domingo (20). A informação é do chefe de operações do Departamento Hidroviário, órgão atualmente responsável pela travessia Santos-Guarujá, Ivson Rocha. Esse foi o quarto acidente ocorrido nos últimos dez anos na travessia de barcas entre Santos e Guarujá.
Não há prazo para que haja um detalhamento dos resultados apurados, explica Rocha.
"Estamos dando início a nossa avaliação das estruturas dos equipamentos que foram danificados. Estamos com uma equipe de mergulhadores para fazer a prospecção subaquática. Somente com isso teremos um uma real fotografia das estruturas. Serão relatórios fotográficos e vídeos que depois serão submetidos a nossa equipe de engenheiros de estrutura que verificará o tamanho e o porte dia danos causados às duas estruturas e as embarcações atingidas".
Mais cedo
Durante o horário de pico, entre 7 e 9 horas, quem precisou fazer a travessia enfrentou fila de, pelo menos, 55 minutos do lado de Guarujá. Os ciclistas estão entre os mais afetados. Em média, 5 mil se deslocam do lado guarujaense nesse período. E eles tiveram de fazer o embarque no atracadouro destinado a veículos, uma vez que a plataforma de embarque destinada a eles foi destruída.