Mais pedestres morrem no trânsito na Baixada Santista

Número de óbitos cresceu de 64 para 81 entre 2017 e ano passado

Por: Gustavo T. de Miranda & Da Redação &  -  25/01/19  -  22:31
  Foto: Vanessa Rodrigues/A Tribuna

Atenção ao andar nas ruas: o número de pedestres mortos em acidentes de trânsito aumentou entre 2017 e 2018 na Baixada Santista - de 64 para 81, um crescimento de 26,5%.


Os números, públicos, integram as estatísticas do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, com base em dados de óbitos e acidentes de trânsito em todo o estado.


Também chama a atenção o avanço no número de vítimas com mais de 60 anos na comparação entre os dois períodos. Em 2017, 9,5% dos pedestres mortos em acidentes tinham até 17 anos; 48,5%, até 59; 31% tinham mais de 60, e 11% não foram especificados.


Em 2018, no entanto, a quantidade de pedestres idosos mortos em acidentes de trânsito saltou para 37,5% do total de vítimas - em perspectiva, trata-se de um aumento de 21% na comparação entre 2017 e 2018. No mesmo ano, 7,5% dos óbitos foram de pessoas com até 17 anos; 37,5% de pessoas com até 59 anos, e 17,5%, de idade nãoespecificada.


A metodologia de cálculo se baseia nas fontes de informação da Secretaria de Segurança Pública (SSP) paulista e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).


Santos lidera


Na região, Santos é a cidade com maior quantidade de pedestres mortos em acidentes de trânsito - em 2018, foram 21, ante 16 no ano anterior, um aumento de 31,2%. São Vicente teve a variação mais expressiva: em 2017, registrou seis pedestres mortos no trânsito e, no ano passado, 15, um salto de 183%.


Outro município que teve aumento expressivo na quantidade de pedestres mortos no trânsito foi Cubatão. Em 2017, registrou seis óbitos. Fechou o ano passado com 11, um aumento de 120% na comparação.


Em Itanhaém, o total de mortes subiu de nove para dez. Em Guarujá, Peruíbe e Mongaguá, houve queda. Em Bertioga e Praia Grande, os números registrados no Infosiga foram idênticos nos dois anos (veja números no infográfico).


De forma geral, a Baixada registrou 272 mortes em 2018, seis a mais do que em 2017. O número, porém, vai na contramão do que ocorre no estado, onde houve redução de 9% no número de vítimas fatais.


Das ocorrências com mortes na região, acidentes com motos representaram 36%, seguidas por pedestres (33%), bicicletas (12%), carros (9,2%) e caminhões (3%).


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