Intervenções na entrada de Santos exigem paciência de motoristas

Alterações no trânsito para obras da 3ª etapa tiveram início no sábado (12); serviço deve durar 18 meses

Por: Matheus Müller  -  13/01/19  -  14:06
Nova Entrada de Santos promete beneficiar diversas áreas da região
Nova Entrada de Santos promete beneficiar diversas áreas da região   Foto: Carlos Nogueira/AT

As intervenções para a construção do viaduto que ligará as avenidas Nossa Senhora de Fátima e Martins Fontes, na entrada de Santos, exigirão paciência dos motoristas. Segundo o diretor-presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de Santos, Rogério Vilani, os trabalhos iniciados no sábado (12), e que seguirão até o meio de 2020, são um período de sacrifício “para colher os frutos lá na frente”.


“O viaduto é a solução. Temos aqui o encontro de três vias muito importantes. A construção [de 395 metros] é a maneira inteligente de você convergir esses fluxos de forma que um não atrapalhe o outro”. A obra faz parte da etapa 3 da remodelação da entrada da Cidade, que custará R$ 76 milhões e tem 4% dos serviços concluídos. Os trabalhos têm prazo previsto de 18 meses.


Durante esse tempo, Vilani pede que os motoristas prestem atenção aos desvios e sinalizações. “Os primeiros dias são os mais críticos, pois os condutores estão aprendendo a nova forma de se deslocar”. O diretor-presidente destaca que os desvios impactam na capacidade viária do trecho. “Ela passa a ser inferior ao que tínhamos antes e, portanto, a tendência é de mais congestionamentos, principalmente nos horários de pico, entre 7h e 9h na Avenida Nossa Senhora de Fátima, no sentido Martins Fontes, e das 17h às 19h na Via Anchieta, em direção à Martins Fontes [e São Vicente]”.


Diante desse cenário, Vilani orienta que os motoristas busquem, quando possível, o transporte público. Evitar os horários de grande movimento também auxiliam na fluidez e redução do trânsito.


Chuva e segurança


Nesta época do ano, é comum aumentar o volume de chuva, algo que causa preocupação à Prefeitura. O gerente do programa Nova Entrada de Santos, Wagner Ramos, explica que as precipitações “podem comprometer o andamento das nossas intervenções”.


Caso ocorram inundações ou alagamentos, portanto, novos desvios podem ser feitos para controlar a situação. Vilani destaca, porém, que o projeto da obra contou com essa possibilidade. “As vias usadas nos desvios foram preparadas (para chuvas e motoristas).


Fizemos a pavimentação, sinalização. Outra medida pensada para minimizar alagamentos [que também podem ocorrer pela alta da maré] foi a elevação em 30 centímetros das pistas do trajeto alternativo”. O diretor-presidente da CET-Santos informou que dois guinchos, de pequeno e grande porte, ficarão na região para dar maior agilidade à remoção de veículos, caso seja necessário.


Terceira etapa


Além do viaduto, outras intervenções da etapa 3 estão em execução. Ramos, lembra que, nesta fase, estão previstas melhorias na drenagem de todo o entorno todo das avenidas Martins Fontes e Nossa Senhora de Fátima, além das vias que compõem a Vila Haddad, que receberão nova pavimentação.


O bairro do Saboó também vai sofrer interdições. “[Entre os serviços] haverá a remoção dos postes da CPFL por conta do viaduto. Temos que tirar as interferências do local, o que envolve o reposicionamento de alguns trechos de adutora de água da Sabesp, além de movimentação de linhas de transmissão de comunicações”.


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