Infectologistas da Baixada Santista reforçam cuidado individual após marca de 200 mil mortes

Para especialistas, usar máscara e sair de casa apenas quando necessário ainda são medidas fundamentais para conter a evolução da Covid-19; confira outras dicas

Por: Nathália de Alcantara  -  08/01/21  -  12:59
Média varia conforme o total de mortes dos sete dias anteriores
Média varia conforme o total de mortes dos sete dias anteriores   Foto: Matheus Tagé/AT

O Brasil passou dos 200 mil mortos por coronavírus menos de um ano após o começo da pandemia. Ainda sem vacinação, segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, o total de óbitos chegou a 200.011, com 7.921.803 casos confirmados.


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Segundo o infectologista Felipe Ferraz, ainda há um longo caminho pela frente e estamos longe de ver a situação melhorar.


“Infelizmente, muitos hospitais de campanha foram desmontados, a estrutura da metade do ano passado foi desfeita. Só que os casos voltaram a aumentar e as pessoas seguem morrendo”.


Quem concorda com ele é o também infectologista Eduardo Santos, que acredita que o Brasil passou das 200 mil mortes há meses.


“Temos de lembrar que muitos casos não entram para as estatísticas, já que nem todos vão até uma unidade de saúde e ainda temos os assintomáticos”.


O pedido, para tentar minimizar os efeitos da doença, é ficar em casa quando puder, evitar aglomerações, higienizar bem as mãos e nunca esquecer a máscara.


“Os cuidados são muito simples, mas vemos atitudes que não condizem com a nossa realidade. Enquanto alguns fizerem escolhas erradas, todos pagaremos por isso”, explica a infectologista Mariana Ferreira.


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