Funcionários do Banco do Brasil realizam greve nesta sexta-feira

A categoria protesta contra a restruturação implantada pelo Governo Federal e a diretoria do banco

Por: Por ATribuna.com.br  -  29/01/21  -  01:10
A greve é nacional aprovada em outras regiões e estados
A greve é nacional aprovada em outras regiões e estados   Foto: Carlos Nogueira/AT

Funcionários do Banco do Brasil (BB) da Baixada Santista realizarão uma greve, nesta sexta-feira (29). A categoria protesta contraa restruturação implantada pelo Governo Federal e a diretoria do banco a fim de privatizá-lo. A greve é nacional aprovada em outras regiões e estados.


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A paralisação por 24 horas foi aprovada em assembleia. Segundo o Sindicato dos Bancários de Santos e Região (SEEB), o governo planeja o fechamento de 361 unidades, sendo 112 agências, 7 escritórios e 242 Postos de Atendimento (PA). Além disso, está no projeto a conversão de 243 agências em postos de atendimento e a transformação de 145 unidades de negócios em Lojas BB, estes dois últimos, sem gerentes e guichês de caixa.


De acordo com o sindicato, o banco pretende desempregar 5 mil funcionários em dois programas de desligamento. Em Santos, duas agências serão desativadas nos planos do banco. A agência Santista, rua Dom Pedro II, 49, Centro e o Posto de Atendimento que fica na esquina do canal 5 com Epitácio Pessoa, Av. Almirante Cochrane, 47, Embaré.


“A população será prejudicada – passará a contar com uma rede de agências menor, com menos funcionários. Algumas cidades ficarão sem agências. O atendimento vai ser ainda mais precarizado. A região da Baixada ficará com cerca de 50 funcionários a menos para o atendimento. Com a restruturação ficaram excedentes e serão enviados para qualquer cidade do país”, disse André Elias, dirigente do Sindicato e bancário do BB.


A presidente do sindicato, Eneida Koury, alerta que todos serão prejudicados, desde os clientes como todos os funcionários e não só os caixas. “Não se enganem, todos serão atingidos pela restruturação. Com corte de 5 mil bancários, os que sobrarem serão ainda mais sobrecarregados, enquanto os acionistas aplaudem os lucros", comentou Eneida.


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