Especialista explica se é seguro nadar em piscinas durante a pandemia do coronavírus

Infectologista Evaldo Stanislau explica que contaminação só não acontece se a pessoa estiver submersa na água

Por: Carolina Faccioli  -  03/03/21  -  12:16
Infectologista explica que contaminação só não acontece se a pessoa estiver submersa
Infectologista explica que contaminação só não acontece se a pessoa estiver submersa   Foto: David Mark/ Pixabay

Durante o verão, os banhos de piscina acabam se tornando cada vez mais tentadores. Porém, com a pandemia, surgem os questionamentos do que acaba sendo seguro ou do que ainda é arriscado de se fazer durante tais momentos, já que a procura por esse tipo de lazer cresceu exponencialmente nos últimos meses com toda a situação do coronavírus. Afinal, é possível frequentar uma piscina sem contrair ou disseminar o vírus da Covid-19?


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Para o infectologista Evaldo Stanislau, tudo depende de como esse momento é aproveitado. Ele recomenda que os banhos recreativos sejam aproveitados individualmente ou com as pessoas que fazem parte do convívio familiar, já que o vírus só não será disseminado quando as pessoas estiverem embaixo d'água de fato. "O cloro protege sim dentro da água, mas em uma situação de recreação você está exposto. Mesma coisa que estiver em algum lugar aglomerado sem máscara", esclarece o infectologista.


Já para as pessoas que desejam praticar esportes aquáticos, como a natação, Stanislau orienta que os nadadores fiquem a uma raia de distância entre eles. Além de manter as medidas sanitárias sempre que estiver fora da piscina, como o uso de máscara. Além disso, também indica o uso de piscinas abertas, se possível. "Eu não sei até que ponto a piscina é de fato um risco. O que dá para dizer é que ao ar livre a proteção é mais eficaz, tanto na piscina quanto na praia. Se ficar longe das outras pessoas, sem aglomeração e ao livre, você tem segurança", diz. 


Para flexibilizar as áreas comuns dos condomínios com segurança, muitos empreendimentos tem optado por permitir o uso dos espaços com horário marcado e limite de apartamentos. Sandra Marin é moradora do bairro do Gonzaga, em Santos, e conta que o prédio em que mora decidiu adaptar as áreas comuns com esse mesmo esquema. "Meu condomínio flexibilizou o uso de áreas comuns como piscina, onde pode uma família por vez, permanecendo no máximo por duas horas, fazendo marcação na portaria, com antecedência", disse a moradora. 


Apesar de achar uma ideia boa para limitar a contaminação, ela conta que ainda não voltou a usufruir do espaço, pois faz parte do grupo de risco e prefere se preservar.


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