Empresários da construção civil acreditam em um 2021 promissor para o setor na Baixada Santista

Procura que se mantém, negócios aquecidos. Se a pandemia do coronavírus afetou em cheio diversas atividades, a construção civil pode dizer que se mantém em alta. A opinião é do próprio segmento, que vem conseguindo manter a entrega de novas unidades e o cumprimento do cronograma na região. "2020 foi um ano bom para a construção civil. O ano de 2021 já se apresenta promissor também", afirma o empresário Roberto Barroso Filho, da Engeplus Construtora.

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A opinião é compartilhada por Lucas e Matheus Teixeira, diretores da Construtora Macuco, que prepara novos projetos para este ano. O Grupo Tribuna recebeu, nesta terça-feira (9), a visita de empresários do setor na Baixada Santista. Além da Macuco e Engeplus, também estiveram presentes Rogério Conde, da Engeterpa Construtora (empresa que completou 80 anos em 2020) e Ricardo Beschizza, presidente da Associação dos Empresários da Construção Civil (Assecob).

Eles foram recebidos na sede do Grupo Tribuna pelo diretor-presidente da TV Tribuna, Roberto Clemente Santini, pelo diretor-presidente do jornal A Tribuna, Marcos Clemente Santini, e pelo diretor comercial do grupo, Demetrio Amono. Também estiveram presentes os diretores de jornalismo de todas as plataformas do grupo e executivos comerciais.

Para os empresários do segmento, a análise de dados demográficos e sociais será importante para definir os novos rumos da construção civil. "A pandemia mudou alguns parâmetros de comportamento. O home office veio para ficar e muitas pessoas vão optar pelo escritório em casa. Isso pode mudar alguns conceitos sobre a moradia", disse Ricardo Beschizza.

O Centro de Santos também foi tema do encontro, já que um dos pontos fortes da atual administração em Santos aponta para requalificar a região central, estimulando a moradia como forma de repovoar as ruas e levar mais movimento para o comércio. "Será preciso criar alguns estímulos e criar políticas públicas para isso. Há alguns entraves que ainda dificultam esse movimento", disse Matheus Teixeira.

Rogério Conde vê com otimismo a intenção do atual prefeito, Rogério Santos, de dar foco à reocupação do Centro. "Penso que pode ser um movimento crescente, aparando algumas questões, mas que pode entrar em sintonia com a importância histórica do bairro".

Para a Prefeitura, a região central entrará em um novo momento de desenvolvimento a partir da implantação do VLT, que já está em curso, e cuja linha passará pelos bairros Vila Nova, Paquetá, Centro.