O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana (Sindilimpeza) fez uma denúncia sobre a empresa terceirizada Safe, que presta serviços para as prefeituras de Cubatão e Guarujá.
De acordo com os sindicalistas, há atrasos de salários e benefícios, repasse de cheques sem fundo, para quem é demitido, e demora para receber a rescisão. Prefeituras afirmam que o repasse dos pagamentos está em dia.
Os funcionários atuam na limpeza e controladoria de acesso. Segundo o Sindicato, a empresa foi contratada para atuar na Secretaria de Educação e Câmara Municipal de Cubatão e na Secretaria de Educação de Guarujá.
"Nesses dois anos, a empresa vem atrasando constantemente os salários e benefícios. Além disso, ela não garante os direitos das gestantes como licença maternidade e auxílio natalidade. E, também, estamos com muitas denúncias de pessoas que foram demitidas e receberam um cheque sem fundo", diz uma representante do sindicato.
Uma ex-funcionária, que atuava em Cubatão, e preferiu não se identificar, diz que aguarda o pagamento após ser demitida em abril. Ela conta que a única coisa que fez foi o exame médico demissional, mas, não assinou a papelada e ainda aguarda o dinheiro.
"Está complicado. Sou sozinha. Preciso sustentar minha casa, mas não tenho de onde tirar (o dinheiro)", desabafa a ex-funcionária.
Ela chegou a procurar a empresa, mas ainda não conseguiu marcar uma data para receber os valores.
A Secretaria Municipal de Segurança de Cubatão informa que o repasse de recursos para a empresa SAFE está em dia. Entretanto, a Secretaria entrará em contato com a diretoria da empresa para obter esclarecimentos sobre o caso e, ainda, disse que não foi procurada nem por trabalhadores e nem pelo sindicato sobre este assunto.
Já a Prefeitura de Guarujá informou que mantém em dia todos os repasses efetuados à empresa. Mesmo assim, a Administração Municipal está em contato com a prestadora de serviços para cobrar a breve regularização da situação junto aos funcionários que atuam na rede municipal de ensino.
A Reportagem também pediu uma resposta para a empresa, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.
De acordo com os sindicalistas, há atrasos de salários e benefícios, repasse de cheques sem fundo, para quem é demitido, e demora para receber a rescisão. Prefeituras afirmam que o repasse dos pagamentos está em dia.