Se antes a maternidade exigia cuidados, na pandemia a atenção passou a ser redobrada para a chegada de um bebê.
A equipe de A Tribuna.com.br entrevistou mulheres da Baixada Santista que passaram por esse processo e comemoram o Dia das Mães ao lado dos filhos recém-nascidos. Confira os detalhes sobre as dificuldades e vantagens dessa escolha na videorreportagem abaixo.
Natália Salgado de Freitas, de 27 anos, foi surpreendida em julho do ano passado. Após 14 anos de relacionamento com seu atual noivo, ela descobriu que estava grávida de Laura. Feliz, mas com receio da covid, teve uma gravidez inesperada, distante das pessoas próximas e com chá de revelação virtual. “Alguns amigos e familiares nem chegaram a me ver grávida, acho que isso foi o mais difícil”.
Perspectiva também foi vivenciada por Nara Assunção, de 36 anos, professora universitária e mãe pela segunda vez, desta vez de Tom. Quando compara a primeira com a segunda maternidade, ela conta que o período foi muito diferente nos dois casos. “O parto em si assusta e somado ao momento só piorou”.
Para aliviar as tensões do momento, Nara explica que tentou acompanhar pouco os noticiários para que as notícias ruins não a dominassem. Contudo, o que deu certo para a professora não funcionou para Jaqueline Ferreira, professora de Educação Física, de 25 anos, que deu à luz a Maia Yohanna, com 5 meses.
Também mãe de segunda viagem, ser mãe solo e ficar isolada foi um processo duro, que desencadeou problemas de saúde mental. “Eu comecei a ter crise de ansiedade, porque não podia sair de casa. Na primeira gravidez, eu saía bastante”, contou.
Contudo, apesar das dificuldades, todas as entrevistadas ressaltaram que ser mãe e passar pelo processo da maternidade é algo único. “É um momento que a gente tem que tomar muito cuidado, mas ao mesmo tempo vem uma vida nova agora que perdemos pessoas, então, sem dúvidas, trouxe muito amor e alegria para vida da gente”, finalizou Natália.