Comércio na Baixada Santista comemora a volta para fase amarela

Santos vai ouvir setores envolvidos antes de publicar as novas regras na terça-feira

Por: Egle Cisterna  -  07/02/21  -  09:00
Em São Vicente, consumidores aproveitaram a abertura das lojas em pleno sábado
Em São Vicente, consumidores aproveitaram a abertura das lojas em pleno sábado   Foto: Matheus Tagé/AT

Depois de dois finais de semana na fase vermelha, a mais restritiva do Plano São Paulo do Governo do Estado, comerciantes da Baixada Santista estão satisfeitos com o retorno à fase amarela, que permite maior flexibilização das atividades, apesar de questionarem alguns pontos das mudanças. A nova classificação está valendo desde sábado (6).


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“Sofremos muito com as vendas na fase vermelha, que caíram cerca de 80%”, conta José Vilmar Fernandes da Silva, que tem um quiosque na praia do Embaré. Mesmo com a medida, ele ainda está apreensivo com a situação.


“A nossa preocupação com essa flexibilização é que não saiu decreto ainda. Antes, tínhamos que encerrar as atividades às 22 horas, mas a cultura do santista é ir para rua às 21 horas. Então, só trabalhamos uma hora no período da noite. Queríamos que fosse agilizado o funcionamento até meia-noite, como vinha acontecendo antes do retrocesso”, afirma.


O secretário municipal de Governo, Flávio Jordão, adianta que a Prefeitura de Santos deve publicar as novas regras na terça-feira e que, até lá, pretende ouvir os setores envolvidos.


O presidente da Associação Comercial de São Vicente, Alcides Antoneli considera que passar a região para a fase amarela foi uma medida sensata. “Quanto maior o tempo de funcionamento, menores são as chances de aglomeração nos estabelecimentos”.


O presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes e Bares da região, Heitor Gonzalez, questiona as mudanças. “Ir para a fase vermelha só nos prejudicou e não resolveu nada, afinal. Foi revoltante seguir todos os protocolos, se adequar, mudar tudo e ter que voltar para uma fase que não era a da região realmente”, afirma.


O presidente do Sindicato do Comércio Varejista da região, Omar Abdul Assef, concorda. “São tantas indas e vindas que as pessoas não sabem em que fase estamos”. Ele afirma que durante a pandemia cerca de 10% dos comerciantes fecharam as portas e outros 10% estão prestes a fazer isso. “Esperamos agora uma retomada da economia, sem retrocesso de fases”, pontua.


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