Baixada Santista tem queda expressiva na ocupação de hotéis durante as festas

De acordo com sindicato, a desinformação sobre as restrições impostas pelo Governo do Estado contribuíram para a situação

Por: Matheus Müller  -  05/01/21  -  13:18
Expectativa era por 66% da ocupação, mas planos foram afetados pela decisão do Estado
Expectativa era por 66% da ocupação, mas planos foram afetados pela decisão do Estado   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

A ocupação média de hotéis e pousadas na Baixada Santista ficou em 58% durante as festas de final de ano, uma queda expressiva diante da taxa média de 95% registrada em 2019, na mesma época. O presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (Sinhores), Heitor Gonzalez, atribui o resultado não só à pandemia, mas à desinformação e decisões do Governo do Estado.


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Gonzalez ressalta que a expectativa era por 66% da ocupação, mas que os planos foram afetados pela decisão do Estado que, às vésperas das festas, reclassificou todas as regiões na fase vermelha do Plano.SP (permitindo só serviços essenciais), entre os dias 25 e 27 de dezembro e de 1º a 3 de janeiro.


Mesmo os prefeitos da Baixada Santista tendo optado por manter os municípios na fase amarela, o impacto do anúncio do Estado prevaleceu. “Tivemos uma desaceleração total de reservas e perdemos muitas reservas. As informações eram tão desencontradas que dava a entender que os hotéis não poderiam fazer mais reservas, as pessoas (estariam proibidas) de entrar nas cidades e nas praias”, disse o presidente.


Gonzalez atribui à decisão do Estado o cancelamento de ao menos 15% das reservas previstas para o período de final de ano, mas reconhece que o dano poderia ter sido maior caso os prefeitos não garantissem o funcionamento de estabelecimentos como bares e restaurantes.


De acordo com o sindicalista, mesmo abaixo do esperado, o movimento de turistas entre o Natal e Ano Novo equivale a um mês de receita fora da temporada. Portanto, a manutenção da fase amarela na Baixada Santista também garantiu retorno aos investimentos feitos pela rede hoteleira, de bares e restaurantes, em contratações, mercadorias e estrutura.


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