Baixada Santista pede apoio do Governo de SP para evitar aglomeração de turistas na fase vermelha

Acesso às praias não será bloqueado, ficando proibidos ambulantes e faixa de areia permanece apenas para a prática de esportes individuais

Por: Maurício Martins  -  03/03/21  -  23:22
Atualizado em 03/03/21 - 23:25
Santos registrou novos casos confirmados de coronavírus nesta terça-feira
Santos registrou novos casos confirmados de coronavírus nesta terça-feira   Foto: Carlos Nogueira/AT

O Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb) pediu apoio ao governo do estado de São Paulo para evitar aglomerações de turistas durante a fase vermelha do Plano São Paulo. O governador João Doria (PSDB) anunciou, nesta quarta-feira (3), que todas as regiões foram colocadas na fase mais restritiva até dia 19.


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O acesso às praias da Baixada Santista não será bloqueado. Haverá apenas a suspensão da atuação do comércio ambulante. A faixa de areia e calçadas da orla permanecem restritas a atividades físicas individuais, como caminhada e corrida.  


Estão proibidas, portanto, a colocação de cadeiras e guarda-sóis e a prática de esportes coletivos. Para fiscalização efetiva, já que atualmente muitos descumprem as medidas, o presidente do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb) e prefeito de Santos, Rogério Santos (PSDB), pediu reforço de policiais militares ao Estado.


“Oficiamos o Estado para que nos ajude na fiscalização, com barreiras sanitárias nas rodovias, mais policiais e que seja suspensa a Operação Descida”, explicou Rogério Santos, prefeito de Santos e presidente do Condesb.


A medida foi anunciada no início da noite desta quarta-feira (3) e vale durante a fase vermelha em todo o Estado, que começa no sábado (6), com duração de 14 dias.  A decisão foi tomada em reunião do Condesb, feita de forma on-line na tarde desta quarta, logo após o anúncio do Governo Estadual. 


O presidente do Condesb ressaltou que existe a preocupação com a nova cepa do coronavírus, mais agressiva, e que Santos teve alta significativamente na ocupação de UTIs. “Não há como não cumprir o decreto estadual. É obrigação dos prefeitos. Vamos conversar com o setor econômico e com o Legislativo para tentar medidas que minimizem os impactos”.


Segundo Rogério, a ocupação de UTIs aumentou de 51% para 62% na Cidade em 24 horas. “Temos uma capcidade de ampliação do número de leitos e estamos fazendo análise das necessidades. Isso já está sendo organizado”.


Escolas 


As escolas municipais continuaram funcionando da mesma forma. “Dentro dos preceitos do Plano São Paulo. Hoje temos uma adesão de 11% dos alunos de forma presencial, podendo chegar ao limite de 20%. As aulas continuam presenciais e à distância”, diz Rogério.


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