Doar sangue: Ato que salva vidas e depende de ajuda

Data comemorativa reforça importância de ir a um hemonúcleo

Por: Matheus Müller & Da Redação &  -  25/11/19  -  19:19
Em períodos como Natal e Ano-Novo, os estoques costumam cair nos bancos de sangue da região
Em períodos como Natal e Ano-Novo, os estoques costumam cair nos bancos de sangue da região   Foto: Carlos Nogueira/ AT

Doar sangue não dói, é seguro e ainda ajuda a salvar muitas vidas. Essa nobre ação, no entanto, em muitas ocasiões apenas é lembrada nos momentos de necessidade de amigos e familiares, o que prejudica bancos de sangue e pode comprometer o atendimento a pacientes.


O Dia Nacional do Doador de Sangue, comemorado nesta segunda-feira (25), surge como mais uma oportunidade para atrair doadores e reforçar a importância do ato. 


Você já deve ter visto imagens de bancos de sangue quase sem bolsas na geladeira e outros repletos delas. Essa última cena pode representar um alívio aos hospitais e unidades de saúde, mas você sabia que essa sensação tem prazo de validade?


O médico hematologista e chefe do Banco de Sangue da Santa Casa de Santos, Edmir Boturão Neto, explica que, após ser feita a coleta do sangue total, algo entre 430 e 460 mililitros, algo que varia de acordo com o peso corporal, são fracionados os hemocomponentes (componentes do sangue).  


Entre eles, o médico cita o plasma e crioprecipitado, que têm validade de um ano; a concentração de hemácias (glóbulos vermelhos, os mais utilizados), com duração de 35 dias; e ainda o concentrado de plaquetas, que só tem cinco dias para ser usado - esse em tratamentos de pacientes com leucemia, por exemplo.  


Existe uma série de orientações e restrições aos interessados em doar, que ainda passarão por uma triagem e um exame simples no banco de sangue. “A coleta de sangue dura em torno de cinco a dez minutos e depois é dado um lanche. Esse processo leva, em média, de 20 a 30 minutos”.


Indolor e seguro 


Enquanto alguns temem sentir dor, para outros o receio é a segurança no procedimento. Diante disso, Boturão Neto explica que a coleta “não é dolorosa” e “não oferece risco”.


É tudo estéril ou descartável. A população deve lembrar que doar sangue deve ser uma ação contínua. Temos período de férias e festas, o que, às vezes, aumenta a demanda e diminui a doação”.  


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