A Baixada Santista tem 2.070 doentes com coronavírus a cada 100 mil habitantes. No último dia 17, eram 1.685 pessoas contaminadas com a doença dentro dessa população, ou seja, 193 a menos. O aumento foi de 22,84% em 15 dias.
O índice de contaminação na região passou de 1,68% para 2,07%. Mas, na comparação com o período de 1º a 16 de julho, houve uma desaceleração nesse crescimento. Na época, o aumento foi de 434 contaminados, passando de 1.251 doentes para 1.685 a cada 100 mil habitantes.
A Cidade com maior aumento no número de contaminados nos últimos 15 dias foi Cubatão (0,75%), seguida de Santos (0,48%) e Bertioga e Guarujá (ambas com 0,36%).
Já com relação às mortes, todas as cidades tiveram aumento de 0,01% nesse intervalo, exceto Santos (0,02%).
Segundo o presidente do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb) e prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, o foco é no controle dos indicadores regionais avaliados pelo Governo do Estado.
“A classificação na fase amarela (no Plano SP) é resultado do comprometimento da grande maioria da população e dos comerciantes em seguir as regras sanitárias em vigor, além da ação das prefeituras”, disse, por meio de nota.
Segundo o infectologista Marcos Caseiro, os contaminados hoje provavelmente são mais jovens e têm menos comorbidades. Isso explicaria uma redução nas internações e nas mortes, apesar do aumento no número de casos.
“Precisamos acompanhar os números de perto para saber como será a evolução da doença. Assim, também poderemos colocar em prática medidas mais adequadas”.