Comércio da Baixada Santista enxerga fase de transição como 'luz no fim do túnel'

Setor de hotéis, restaurantes, bares e similares comenta maior flexibilização anunciada pelo governo do estado de SP e relata preocupação com situação econômica

Por: Matheus Müller  -  16/04/21  -  19:37
Atualizado em 16/04/21 - 19:53
Bares deverão fechar as portas até 20 horas; restaurantes, até 22 horas
Bares deverão fechar as portas até 20 horas; restaurantes, até 22 horas   Foto: Matheus Tagé/AT

A fase de transição anunciada pelo Governo de São Paulo é tida como “uma luz no fim do túnel” para comerciantes e empresários da região. A expressão foi usada pelo presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares, Heitor Gonzalez, que ainda afirmou: “Não temos como pagar os salários do dia 5 de maio”.


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Do setor representado por ele, apenas bares continuam proibidos. Enquanto aos restaurantes e similares (serviços de bufês, entre outros), o funcionamento antecipado por Santos é considerado “acalentador” – O Estado só havia liberado a retomada do setor para o próximo sábado.


“As medidas são acanhadas, mas é melhor do que estar fechado. Esses cinco dias (de antecipação) são de vital importância. Não é um faturamento muito grande durante a semana, mas já vai ligando as turbinas e avisando a todos que estamos de volta”, relatou.


O presidente do Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista, Omar Abdul Assaf, segue na mesma linha. “Ficamos felizes com o gesto, de já ir caminhando para a fase laranja”


“É um avanço, um alento, o comércio poder funcionar domingo. Acho que as lojas já devem abrir com essas restrições, pois o comércio não aguenta mais, está com a corda no pescoço. Qualquer tempo a mais que se possa abrir, representa a possibilidade de salvar empresas”, aponta.


Bares


Gonzalez aponta que os bares com CNPJ restaurante podem abrir, mas nesse horário estabelecido, das 11h às 19h. Agora, os demais vão continuar sofrendo o impacto do fechamento e ainda sem auxílio do Governo Federal para poder reduzir jornadas e salários ou suspender contratos temporariamente.


Quem também fica em situação delicada são os restaurantes com maior faturamento à noite, como pizzarias, festivais de Japonês, entre outros.


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