Baixada santista tem menos crimes em maio deste ano, na comparação com 2019

Os números mostram diminuição em quase todos os crimes, exceto nos homicídios, que tiveram um aumento de 10%

Por: Nathála de Alcantara  -  26/06/20  -  22:44
Segundo comandante da PM na região, operação Barreiras Policiais tem coibido delitos
Segundo comandante da PM na região, operação Barreiras Policiais tem coibido delitos   Foto: Alexsander Ferraz/AT

A pandemia de coronavírus alterou inclusive os índices de criminalidade da região. Os números mostram diminuição em quase todos os crimes, exceto nos homicídios, que tiveram um aumento de 10%.


Segundo o diretor do Departamento de Polícia Judiciária do Interior-6 (Deinter-6), Manoel Gatto Neto, as pessoas estão mais em casa e os registros de ocorrência diminuíram.


>> Confira a tabela com os dados da criminalidade na Baixada Santista


Ao mesmo tempo, feminicídio, violência doméstica, estupro e estupro de vulnerável diminuíram apesar do isolamento social e das pessoas conviverem mais tempo em família.


“Os dados chamam a atenção por estarem na contramão do Estado e do País. Outra informação é que temos 10% dos policias afastados com Covid-19 ou com parentes com a doença”. 


Para Gatto, a sensação de falta de segurança na região tem a ver com a rápida disseminação da informação. “Uma pessoa é vítima, posta nas redes socias e isso se espalha fazendo com que as pessoas tenham medo”.


Nas ruas


O coronel Cássio Araújo de Freitas, comandante da Polícia Militar na Baixada Santista, diz que a operação chamada Barreiras Policiais, que consiste em viaturas em locais estratégicos para abordar os veículos, tem coibido delitos, principalmente roubos e furtos.


“Com menos trânsito, a polícia também chega mais rápido na ocorrência, o tempo-resposta é menor. Os números mostram que nossa estratégia tem dado certo, mas vamos intensificá-la”.


Ele explica que a polícia tem trabalhado mais na pandemia, com aumento nas solicitações de violência doméstica, apesar da diminuição do registro nas delegacias. “É mais gente denunciando e menos levando até as últimas consequências”.


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