Maconha sintética começa a ser consumida dentro dos presídios do Estado

SAP implantou medidas para conter a introdução da droga, conhecida como K4, dentro das unidades

Por: Eduardo Velozo Fuccia & Da Redação &  -  16/11/18  -  09:22

Produzida em laboratório, a maconha sintética, mais conhecida por K4, passou a ser consumida em unidades prisionais do Estado, motivando a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) a adotar uma série de medidas.


Inicialmente, por se tratar de uma nova droga, os agentes penitenciários receberam instruções para identificá-la. Para reprimir a sua introdução nas unidades, alguns objetos, antes permitidos, passaram a ser proibidos, porque podem ser usados para ocultar a K4 e burlar a segurança.


Em 2017, foi registrada uma ocorrência de apreensão da droga K4 com visitantes na Penitenciária de Presidente Bernardes. Neste ano, até outubro, já ocorreram 40 apreensões em todo o Estado.


Maconha sintética já foi encontrada no presídio de Presidente Bernardes
Maconha sintética já foi encontrada no presídio de Presidente Bernardes   Foto: João Bittar/Folhapress

Há registros de apreensões da K4 em papel higiênico, forro de calcinha, absorvente, capa de Bíblia e até dentro de um pedaço de muçarela.


Pessoas flagradas tentando entrar com objetos ilícitos em unidades prisionais são automaticamente retiradas do rol de visitas e sofrem as medidas penais cabíveis.


Os agentes públicos que também sejam flagrados em situações parecidas são demitidos a bem do serviço público, além de responderem a processos criminais.


Os presos surpreendidos com drogas ou celulares respondem criminalmente, além de sofrerem sanções disciplinares. Eles ainda perdem os benefícios conquistados durante o cumprimento da pena.


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