Após uma semana de intensa atividade no Porto de Roterdã, na Holanda, os integrantes da comitiva Porto & Mar 2022 trazem na bagagem a experiência de como conservar produtos frescos importados em grandes galpões refrigerados e agregar valor antes da saída do porto, além de contato com os mais modernos simuladores para trabalhadores e a promessa de uma escola de capacitação do nível de Roterdã ser implantada em Santos.
Enquanto a desestatização avança no Brasil, em Roterdã o exemplo foi de uma gestão empresarial no porto, mas comandada pelo poder público, tendo a prefeitura como maior acionista.
“O Grupo Tribuna marca um gol de placa, envolvendo todos com grande sinergia. É um grande aprendizado e todos conseguem entender e participar em conjunto para agilizar as soluções aos nossos problemas”, diz o presidente da Câmara de Santos, Adílson Júnior (PP).
Também foi possível conhecer como funciona a dragagem dos canais de navegação dentro da própria draga. Um mundo de máquinas e equipamentos para que os navios tenham profundidade suficiente para acesso aos portos.
“Tivemos a oportunidade de mostrar a nossa atividade de dragagem e o investimento necessário em tecnologia para um bom serviço. Isso tira a imagem que alguns têm de que dragagem é algo ruim. A dragagem é solução”, explica Erick Aeck, diretor da Van Oord Brasil.
O gerente de operações do Ecoporto, Robson Luiz Bissani, elogiou a programação. “A agenda foi propositiva e aprendemos a cultura (portuária) deles. Acho que levamos uma boa bagagem para a casa, para implementar o que for possível dentro da nossa realidade”.
Para o empresário Eduardo Freire, sócio do Grupo Yamam, a viagem foi além das expectativas. “Eu, que trabalho prestando serviço para o setor portuário, achei muito produtiva. Foi um ganho de conhecimento muito bom”.