Após quatro anos, bags na Ponta da Praia têm balanço positivo em Santos
Marcos Libório considera positivo o trabalho que foi iniciado em 2018
Apesar das ressacas continuarem causando problemas na Avenida Saldanha da Gama, na Ponta da Praia, o secretário Marcos Libório considera positivo o resultado apresentado pelos 49 bags feitos de geotêxtil colocados no local em 2018. O trabalho foi fruto de uma parceria com a Universidade de Campinas (Unicamp).
Trata-se de uma barreira submersa, colocada em formato de L, a estrutura perpendicular à praia, de 275 metros, instalada a partir da mureta na altura da Rua Afonso Celso de Paula Lima, para diminuir a energia das ondas, e mais a estrutura paralela à praia, de 240 metros de extensão, com o objetivo de ajudar a armazenar areia e recuperar o perfil de praia.
“Houve uma grande dificuldade para que a gente pudesse implantar esse projeto piloto. Ainda faz pouco tempo que essa estrutura foi colocada. O balanço é positivo na Ponta da Praia. Vai resolver? Não sabemos ainda. Dentro da linha de tempo, a gente não sabe, mas é um projeto piloto que pode ser um pouco sinalizador”, afirma. “Nós temos algumas medidas que são de mitigação, de adaptação, coisas instantâneas para corrigir alguns efeitos. É a rotação praial, a diminuição da areia na Ponta da Praia e o acúmulo nas demais áreas. Isso é uma coisa fácil de a gente observar. Então, hoje, o acúmulo de areia após os bags é superior”, emenda.
